A luz amarela
Acendeu a luz de advertência no QG dos principais líderes políticos de Maracanã com o anúncio do Blog que 3 mil eleitores deixaram de figurar na lista dos aptos a votar em Maracanã.
Os dados foram colhidos após a biometria realizada até 9 de maio.
Agora, Maracanã tem 22 mil eleitores e há uma previsão dos institutos de pesquisa no âmbito nacional que teremos em torno de 30% de abstenções devido o momento vivido no Brasil. Outra previsão é a quantidade de votos nulos e brancos que deve aumentar significantemente.
Trocando em miúdos, talvez nem mesmo 15 mil votos válidos sendo divididos por tantos candidatos na bela terra de Cintra.
As suspeições
Há no campo político aqueles que gostam da chamada conspiração. E com os novos dados do eleitorado em Maracanã, a primeira conversa nas esquinas é logo quanto a suspeita de que esses eleitores que não efetivaram a biometria seriam de outros lugares e fizeram a diferença nas últimas eleições.
Na verdade, o grande número de baixas se dá por vários motivos, entre tantos, o fato de muita gente residir e trabalhar fora do município, principalmente, na capital do estado e no estados do sul do país.
Na Câmara mirim
Dos atuais vereadores e vereadoras de Maracanã, o apoio aos candidatos a deputado federal possivelmente ficará da seguinte forma: cinco vereadores apoiam Hélio Leite (DEM), um apoia Cássio Andrade (PSB), três ficarão com Nilson Pinto (PSDB) e uma com Priante (MDB).
Um edil ainda está indefinido.
O jeito Jatene de ser
Jatene especializou-se em usar bois de piranha e fez escola também pelo interior do Pará. Três vezes governador, ele pouco se mexe na hora da eleição do sucessor, justamente para querer voltar com carinho de vovó simpático na eleição seguinte.
Não sabemos ainda se cruzará os braços, mas viu-se a dificuldade para encontrar um vice de porte que acreditasse na vitória de Márcio Miranda. Depois de muitas negativas e procura de políticos de todos os tons, inclusive Valéria Pires Franco, o jeito foi enfiar na garganta de Márcio o pesado José Megale, que na última eleição nem concorreu dada a decadência de sua votação.
O futuro dirá!
Mário Couto caiu do caminhão de mudança
O ex-senador Mário Couto que viu sua carreira definhar após a briga com os tucanos, ensaiou uma candidatura e fez muito por isso, inclusive, uma festa no Pará Clube que reuniu 6 mil pessoas. Convenceu os Martins (Josiel e Eslon de Capanema) a ajudar na sua empreitada e queria uma coligação com o MDB.
Helder já havia acertado com Zequinha Marinho - que se sacrificou na briga com Jatene - a segunda vaga de concorrente ao Senado.
Mario ligou sua metralhadora e disparou muito se reclamando de traição. Na verdade, Couto pode ser candidato ao Senado sim, já que o PP aprovou seu nome, a questão é o tempo de TV que fica diminuto sem a coligação.
O tempo morno de campanha politica
A campanha eleitoral será morna, para não dizer fria...Após o Brasil ser passado a limpo pela operação lava-jato muita coisa mudou, inclusive, o financiamento que será público para inglês ver.
Nas ruas, não haverá os tradicionais carro de som, a não ser quando houver caminhada ou carreata do candidato; também não tem mais pintura de muros, bandeiras hasteadas na cumeeira da casa e aqueles cavaletes no meio do canteiro.
Os candidatos poderão entregar seus santinhos e os carros podem receber adesivos dentro das medidas definidas pelo TSE.
Tenho dito sempre: a internet será responsável por parte da campanha, que quando somada a TV terá uma fatia significativa de influência.
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