E entre tantas tarefas nas áreas literária e musical, o historiador Emanuel Pereira, separou um tempo para atender um pedido especial vindo de uma internauta, que procurou no Blog tudo sobre Maracanã e realmente encontrou muitas publicações que contam um pouco do que somos e de onde viemos.
Entretanto, nada sobre o surgimento dos bairros da cidade. Então na semana de aniversário vamos saber um "tantinho" sobre a história bela da boa terra. Diga ai poeta:
"Sobre o assunto dos bairros de Maracanã, o primeiro foi a Campina - onde a cidade começou. O nome advém de um cultivo de flores que existia no local, e que pertencia ao padre João de Aquino Carrera. Nesse aglomerado, surgiu a primeira rua, o primeiro cemitério, o pelourinho, o Senado da Câmara, a primeira igreja, o primeiro educandário, e uma olaria de propriedade da Igreja, que ficava no sítio Umarizal, nas cercanias da Angica, fonte de água fresca (cacimba), que atendia a comunidade, além de poços escavados nos eitos das moradias e revestidos de pedra e cal.
Com a expansão da Freguesia, a parte baixa da cidade, como era chamada, devido a convergência das ladeiras, surgiu um porto de referência dos pescadores artesanais e se tornou num outro núcleo habitacional, chamado de parte baixa, e que tinha como linha divisória o caminho do Bocal. A redondeza ganhou moradores, a igreja de São Benedito, e o cemitério público, pertencente a Irmandade do Divino Espírito Santo. E vieram as roças, os sítios, e um novo porto, onde foram instalados barracões para abrigar a marcenaria naval, atividade que aflorava na cidade. O local era circundado por falésias que continham barro amarelo chamado de Tacuã, propriedade que deu origem ao bairro chamado de Itacuã.
Na semana de aniversário de 370 anos de Maracanã, teremos mais novidades. O professor, poeta, romancista, compositor, Emanuel Pereira, é o único historiador vivo com mais acervo sobre o município.
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