Belém - Cultura jurunense nos muros do bairro

 

Projeto “Igarapé da Paz” leva arte aos muros do Jurunas lembrando tradições e personalidades do bairro
Autor: Aline Rodrigues/ Diário do Pará

 
 Registrar e valorizar as histórias do bairro do Jurunas, através do muralismo - pintura dos muros das casas, escolas, centros comunitários e outros estabelecimentos que fazem parte do bairro -, é o que propõe o projeto sociocultural “Igarapé da Paz”, selecionado no edital Preamar da Paz 2021, que está em andamento.



“Vários artistas foram convidados para registrar nos muros pinturas com temas e acontecimentos importantes que fizeram parte do bairro, como as brincadeiras de rua, o carnaval, as tribos indígenas que deram nome às ruas e outras atividades”, explica Cláudio Fly, produtor cultural do projeto.

Entre os artistas que estão trabalhando nas pinturas, estão Bárbara Savanah, Igor Oliveira, Ordep, Rodrigo Leão, Dannoelly Cardoso e Santo. O projeto conta também com artistas parceiros de outros segmentos culturais que fazem parte do bairro do Jurunas como Lohanzinho, Samuka, Richard, Caju e Maurício.


 

Muralismo -pintura dos muros das casas, escolas, centros comunitários e outros estabelecimentos que fazem parte do bairro | Foto: Reprodução

“O projeto está sendo realizado deste o final de 2021 e irá se estender até o final deste mês de fevereiro com a pintura de 20 muros no bairro. A atividade está distribuída na pintura dos muros individuais de cada artista, com temas que resgatam a valorização histórica do bairro e posteriormente haverá a pintura de dois muros coletivos, com diversas artes, e a pintura dos guarda-corpos, calçadas e postes, onde os moradores também irão interagir, pintando”, conta Cláudio.

O “Igarapé da Paz” tem como contrapartida atividades socioculturais para a comunidade, oficinas de iniciação artística e palestras sobre o surgimento do bairro do Jurunas.

“O projeto também tem como fundamento a importância histórica do Jurunas, a sua criação através do igarapé, onde hoje se encontra o canal da Quintino, as tribos indígenas que deram nome às ruas e as personalidades que fizeram parte significativa da história desta localidade, como a professora Marluce Pacheco”, diz Cláudio.

O Centro Cultural Gueto Hub, que mantém uma biblioteca comunitária no bairro, é um dos realizadores do projeto, juntamente com o Instituto Difusão Cultural e a Associação Mocambo. No final do mês, os realizadores farão uma apresentação para a comunidade dos trabalhos executados, com direito a show musical de artistas do Jurunas.

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