Prefeitura de Maracanã massacra estudantes em meio a pandemia e não distribui a merenda escolar corretamente

A lei federal obriga aos municípios usar os recursos da merenda escolar na distribuição para os alunos, enquanto as aulas estiverem suspensas. Muitas cidades organizaram os produtos do programa de alimentação escolar em cestas básicas. Outras formas propostas e utilizada pelo governo do Estado, por meio da SEDUC, foi distribuir um cartão no valor de 80 reais para os estudantes da rede de ensino médio. O mesmo fez a prefeitura de Parauapebas que atendeu no cartão com 50 reais.

Já em Maracanã, a Prefeitura através da Secretaria de Educação mandou ratear os poucos produtos que estavam nas dispensas das escolas e não adquiriu nada com os recursos depositados em conta específica da merenda.

O resultado foi catastrófico e envergonha qualquer pessoa. Algumas escolas fizeram lanches e os alunos iam buscar. Algumas só tinham suco e bolacha. Na escola da vila de Tatuteua, a direção se esforçou para dividir da melhor forma possível, mas os produtos foram poucos. Mesmo com o esforço, algumas famílias receberam certa quantidade de produtos, pois tinham mais alunos matriculados. Mas em uma casa com um aluno, o rateio foi somente um pacote de leite e um pacote de milho branco para mingau.

Compreende-se o esforço dos profissionais da educação para dividir tão pouco, mas é uma falta grave na educação de Maracanã, a prefeitura não realizar o que determina a Lei.

A secretaria não retornou os contatos do Blog. Já a vereadora líder da oposição, Fernanda Cristo (MDB) disse que já reuniu documentos e fotos suficientes para a denúncia no Ministério de Educação e FNDE na próxima segunda-feira(04).

Da Redação

Ana Paula Tenório

Imagem: André Cajarana