A Revoada do pássaro "Rosí" em Salinópolis

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Hoje de manhã "A Garça", "O Bem-te-vi" e o "Tem-tem" vão ao cemitério do Bomfim na cidade de Salinas levar um velho conhecido e famoso "Seu Rosí", o Roosevelt Santa Brígida, 78 anos, que faleceu ontem acometido de um AVC. Um caboclo simples, apaixonado pela cultura popular e um dos grandes incentivadores dos Pássaros Juninos - cordões populares paraenses em forma de teatro musicado nas ruas e frentes da casas, em que seu brincantes se apresentam numa formação em semicírculo ou meia-lua. Geralmente, nos dramas manifestados pelos pássaros há uma vertente ecológica.

Seu Rosí é da família Santa Brigida - uma das maiores da região do salgado paraense, com raízes em Salinópolis, Maracanã, Magalhães Barata e São João de Pirabas - e nasceu em meio a muitos irmãos: um foi batizado de Getúlio em homenagem ao presidente brasileiro Getúlio Vargas. E a política pulsou mesmo na veia de Getúlio que foi vereador por vários mandatos em Salinópolis, onde hoje na Câmara se escuta a voz do Nilson Santa Brígida, já em mandatos consecutivos. Rosí foi batizado como Roosevelt Santa Brígida, uma homenagem dos pais ao presidente americano Franklin Rooselvet, mas em Salinas, tornou-se o "Rosí", comerciante de mão cheia que sabia agradar os clientes com muitas piadas e as crianças com bombons. Segundo ele, "quando os pais pedissem à criança para comprar algo, escolheria o "Seu Rosí" para ganhar bombons". Pois, eu tive o privilégio de ser cliente do Rosí, não pelos bombons, mas pelas piadas e brincadeiras.

Um caboclo brincalhão, amigo leal, super do bem, energizado de alegrias e que certamente deixa a cultura salinopolitana menos aguçada. Siga em Paz, companheiro!


Da Redação Integrada
Ícaro Gomes
Imagem: Arquivo Blog

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