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A corda é um dos símbolos do Círio de Nazaré. Atrelada à Berlinda e conduzida por milhares de romeiros e romeiras, num esforço grandioso, geralmente, como tributo de uma promessa com a Virgem de Nazaré. Certamente, nos movimentos sinuosos da corda há muitas histórias de fé para contar. São histórias de doenças enfrentadas, da compra do próprio lar, da criança que nasceu com saúde... Histórias que ganham forma em gente com os pés descalços, cansadas, mas firmes no propósito de chegar até o altar de Maria na Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo, na praça central da cidade de Maracanã.
Todo o esforço, recebe o apoio de muita gente, como os voluntários do grupo MOJUCAN , que todos os anos coletam as doações de água, para manter hidratados e refrescados o povo fiel da corda. Nas esquinas, a agonia é maior, quando há o movimento de levantar a corda para facilitar a curva.
Gilberto Xipaya e Beatriz Aviz nos levam num passeio de fé por entre os romeiros da corda...
Da Redação
Ícaro Gomes
Imagens: Gilberto Xipaya e Beatriz Aviz
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