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Cesar Monteiro diz em entrevista que não matou nem mandou matar Jairo Souza
Mesmo foragido da Justiça, o vereador César Monteiro conseguiu espaço na mídia bragantina para dar a sua versão dos fatos.
No sábado (17), ele conversou com o radialista Gerson Peres Filho, na Rádio FM Pérola, onde Jairo Sousa trabalhava.
O vereador foragido falou que está em Belém do Pará e que teme pela sua vida.
Na entrevista, apesar de tentar manter a calma, o vereador mostrou-se bastante nervoso, e falava rapidamente.
Por dezenas de vezes, ele se declarou inocente, e disse que não tem culpa.
“Eu jamais teria coragem de fazer algo contra o Jairo ou qualquer outra pessoa”, afirmou.
Na entrevista, ele disse que não era grande amigo de Jairo, mas que o radialista trabalhou em sua campanha política.
Cesar Monteiro disse ainda que manteve contato com o radialista cinco dias antes do crime.
O vereador revelou que os mandantes se aproveitaram de um momento da instabilidade de sua relação com Jairo.
E que o querem colocar como “laranja” desta história.
“Possa até ser que os mandantes criem provas contra mim e mandem falar alguma coisa, mas, provar isso, jamais”, afirmou na entrevista.
Com conhecimento de causa, o Vereador disse que ”há uma conspiração de grupo por trás disso”.
Declarando-se inocente e confiante nos seus advogados, Cesar Monteiro diz que tem apoio de toda a Câmara Municipal de Bragança.
Mas este apoio é extra-oficial, porque o Poder Legislativo Municipal jamais se posicionou publicamente sobre o crime contra Jairo.
E o silêncio da Casa de Leis de Bragança é um constrangimento para o próprio Poder.
O Vereador diz ainda que confia nos seus advogados e que vai colaborar com a Justiça, mas ainda se encontra foragido.
Eles sabem que eu sou inocente e sabe porque eu sou acusado
Na primeira audiência que teve com a Polícia, antes de ter a sua prisão provisório decretada, o Vereador esclareceu a sua relação com Jairo Sousa.
De forma confusa, Cesar Monteiro também tentou esclarecer falou sobre as empresas de seus sobrinhos.
Ele disse que como Vereador não interfere nas licitações as quais estas empresas tem vencido para executar obras no Município.
Ele esclareceu que seus sobrinhos fizeram campanha para um cidadão de nome João Paulo, com o qual se desentenderam, razão pela qual as sociedades foram desfeitas.
O Vereador também disse que nunca negociou Cheque-Moradia em Bragança do Pará.
“Muita coisa aconteceu até agora, e eu começo a fazer uma reflexão para colaborar com a justiça”, finalizou.
Fonte: Francisco Wey (Tribuna do Salgado)
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