Jornalista de Bragança detalha operação que prendeu suspeitos do assassinato de Jairo Souza em Bragança


Acusado pela morte do radialista, Vereador de Bragança está foragido

Um vereador do Município de Bragança é um dos principais acusados pela morte do radialista Jairo Sousa, mas ele está foragido.
A investigação é sigilosa, mas a Polícia confirma que a morte do radialista foi planejada por um consórcio de pessoas com motivação política.
Na véspera de sua morte, Jairo avisou aos ouvintes do programa “Show da Pérola” que revelaria o nome do vereador que negociava a distribuição do Cheque Moradia.


Coletiva
Uma coletiva de imprensa na tarde de sexta(16) os resultados da operação “Pérola”, que cumpriu mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, em Bragança do Pará.
Mais de 50 policiais civis das Divisões de Homicídios, de Repressão ao Crime Organizado, e da Superintendência da Região do Caeté participaram da operação.


Detidos

Foram presos Jadson Guilherme Reis de Sousa, 22 anos; Otacilio Antonio da Silva, 53; Moisaniel Sousa da Silva, 50, e Jedson Miranda da Silva, 22, filho de Moisaniel.
Dione Sousa Almeida, 29 anos, acusado de atirar no radialista; e José Roberto Costa de Sousa, 48, o Calar, pai de Jadson, foram presos no começo desta semana.
Um sétimo acusado do crime (conhecido como “Mãozona”) também foi preso no início da semana em Tracuateua.
Dois homens acusados do crime continuam foragidos. Segundo o delegado Marco Antônio, um deles é um vereador da cidade. E o outro, ao que parece, empresário, articulado à política local.


Suposições

Calar, que teria ligações com políticos do Município de Augusto Correa, supostamente, é o mediador do crime.
Ele teria contratado Dione, na Vila Fátima, município de Tracuateua por R$ 30 mil reais.

Em Bragança do Pará, há fortes indícios da participação de empresários e políticos neste crime, entretanto, as pessoas evitam testemunhar em Juízo, apesar de fornecer informações Blog Tribuna do Salgado.

O crime

Jairo foi abatido a tiros por volta das 5 horas do dia 21 de junho, no momento em que se dirigia à Rádio Pérola FM, onde trabalhava, no centro de Bragança.
O crime chocou o Município, e teve grande repercussão nas redes sociais.
Sua morte é o segundo caso investigado pela equipe da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) dentro do Programa Tim Lopes, financiado pela Open Society Foundations. 
Um Chevrolet Onix de cor branca teria sido utilizado por pistoleiros durante o assassinato do radialista Jairo Sousa.
O veículo teria sido observado nas imagens das câmeras de segurança, que estão em poder da Polícia Civil.
E o radialista era o segundo nome de uma lista de marcados para morrer no Município.
Além dele, o repórter Ronny Madson, da Rádio Educadora de Bragança (que seria o primeiro da lista).
E o terceiro e o quarto, respectivamente, seriam o do vereador Rivaldo Miranda, e o empresário de segurança, GVeras

Fonte: Francisco Wey (Tribuna do Salgado).

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