Rememorando 7 de Setembro

Por Emanuel Pereira

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"Marco extraordinário Sesquicentenário da Independêcia, potência de amor e paz, esse Brasil faz coisas que ninguém imagina que faz..."

O hino comemorativo aos 150 anos da Independência do Brasil ecoou do Oiapoque ao Chuí e se agasalhou na memória de uma geração que viveu aquele momento cívico - 46 anos passados.
Sete de Setembro - quantas lembranças!
Anos 70 - o desfile escolar ganhava contornos diferentes na boa terra.
Remoendo essa época, a programação festiva de 1972 - Sesquicentenário da Independência, se constitui no desfile mais bonitos de todos os tempos na boa terra.
O Brasil vivia sob o manto da ditadura militar e o momento exigia a criatividade do professorado maracanaense que respondeu à altura esse chamado.
Claudete Alvarez (Ginásio Kennedy), Ceres Maltez (Ezequiel Lisboa) e Natalina Sousa (Francisco Nunes), comandaram suas bandeiras e o que se viu na avenida foi um desfile impecável e aplaudido.
Completando aquele momento cívico, as bandas marciais dos colégios Elias Viana e Alcindo Cacela deram também seus recados de patriotismo.
A noite, na sede do Ypiranga, aconteceu o Baile da Independência sob os acordes do consagrado Pinduca e banda.
É assim, o desfile escolar de Maracanã tem as suas peculiaridades - tem sempre uma novidade pra brindar o público.
Lá vem o Ezequiel, tradicional e resoluto; o Francisco Nunes desce a ladeira e traz consigo a comunidade jurunense. E tem mais gente bonita - Nells Nelson, Acy Barros, Oacir Ferreira, Geraldo Palmeira, José Salomão, Altair Ferreira, Neide Carrera, Izidorio Souza e o Kennedy, minha escola querida.
Vamos à praça, mostrar o nosso civismo, aplaudir estudantes e mestres, ensaiando no coração aquele conhecido refrão:
"Eu sou brasileiro com muito orgulho com muito amor..."
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