Jovem é morta em "saidinha" de banco


Amigas lamentam morte de jovem




(Foto: Divulgação)


A ação criminosa que resultou na morte de Natasha Suellen Ferreira de Oliveira, 28 anos, na última quarta-feira (09), após tentativa de assalto no Entroncamento, segue sendo investigada.

Na manhã desta quinta-feira (10), algumas amigas e colegas de trabalho de Natasha Oliveira se reuniram em frente ao local em que ela trabalhava. A revolta com a morte da amiga deu o tom das conversas.

Para uma das amigas, Natasha era uma pessoa muito querida em casa e no trabalho. Ela já trabalhava no estabelecimento com venda de doces e caramelos há cerca de dois anos e, apesar do pouco tempo, era considerada "confiável". Devido a isto, já tinha a função de fazer pagamentos e depósitos.

Tal função, no entanto, também trouxe riscos para a jovem, devido a grande quantidade de dinheiro que transportava. Para as amigas, o ideal seria uma empresa transportar o valor e não somente Natasha, apesar de estar companhada de dois seguranças.

Investigações prosseguem

Segundo a Polícia Civil, a suspeita é de que cerca de quatro ou cinco homens tenham participado da "saidinha bancária". Na ação, Natasha, que carregava mais de R$ 100 mil, segundo pessoas próximas, foi baleada e, apesar de ser encaminhada para o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Na ação, um dos suspeitos, identificado como Bruno Vanderley Rondon, 30 anos, levou um tiro na virilha e outro na coxa. Em nota, o HUE informou hoje (10) que o estado de saúde dele permanece estável. Bruno foi submetido a um procedimento cirúrgico e está em recuperação.

Segundo o delegado de polícia Ronaldo Hélio, o suspeito estava foragido e respondia por roubo. "Estamos aguardando a liberação dele para registrar o flagrante", disse.

(DOL, com informações de Emily Beckman)

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