Servidores municipais que tradicionalmente e desde 2006 recebiam a primeira parcela do décimo terceiro antes do Círio da cidade, estão com as "barbas de molho" suspeitando que não sairá o décimo dos servidores contratados.
A situação dos fornecedores e prestadores de serviços é pior, pois alguns estão sem ver a cor do dinheiro há três meses, principalmente, operadores do transporte escolar que não têm nenhuma previsão de pagamento. E na área de saúde, combalida pela gestão temerária do atual secretário e filho da prefeita, há suspeitas de que até o dinheiro do TFD (Tratamento Fora do Domicilio) também teve sua função desviada, já que há atrasos num programa que é federal e com depósito sagrado de recursos.
Nas escolas, não há mais possibilidades de emissão de históricos, boletins e outros documentos dos estudantes, pois a maioria das unidades do município encontra-se com as documentações atrasadas junto ao Ministério da Educação (MEC) desde o segundo semestre de 2012 - ainda na gestão anterior, já que vencem de 5 em 5 anos -. Não se sabe o motivo que até agora dois anos após, a equipe "técnica" ainda não conseguiu renovar as autorizações, o que tem deixado os secretários de escola constrangidos diante dos pais.
Despesas sem planejamento
A sina da prefeita Dica Costa em suplantar os eventos da gestão anterior e fazer ainda mais bonito, tem deixado as prioridades como saúde, educação e proteção social no rol do abandono, pois são gastos exorbitantes e inviáveis para uma cidade de médio porte a contratação de bandas como Calipso e Rosa de Saron. Primeiro que são bandas que cobram cachê entre R$ 150 a R$ 200 mil, dependendo da data; por outro lado há os custos com passagens aéreas que ultrapassam a casa de R$ 25 mil em razão do grande número de componentes. No critério de sonorização, palco e iluminação, há exigências dos produtores para manter a qualidade dos shows, sendo assim tais acessórios e equipamentos alcançam cifras de mercado em torno de R$ 70 mil; quando contabilizadas despesas de segurança, divulgação, logística empreendida, acreditamos que um show consome numa noite aproximadamente R$ 350 mil de recursos públicos, vindos de contribuintes que, às vezes, têm dificuldades até para garantir a alimentação do mês.
Fica claro que eventos de tal porte somente são viáveis para grandes cidades e capitais que têm aporte financeiro mais ampliado e um leque orçamentário maior.
Possivelmente tais despesas de eventos quando somadas aos abusos em outras áreas, como a quantidade exagerada de assessorias, locação de imóveis, veículos, podem ter contribuído com a agonia financeira e administrativa que passa a prefeitura municipal de Maracanã, o que leva a crer que o caos ronda o gabinete da prefeita.
4 Comentários
POIS BEM,NÃO ERA ELES AS PESSOAS HONESTA OS DONO DA VERDADE...E O SEC.DE SAÚDE ONDE ANDA QUE NÃO TEM MEDICOS FINAIS DE SEMANA EM NOSSA CIDADE,VAI TRABALHA SEU VADIO
ResponderExcluirE O SINTEPS ONDE ESTÃO QUE NÃO FALAM NADA SOBRE O DÉZIMO TÃO COLADINHO VÃO TOMAR VERGONHA NA CARA VOCÊS TÃO IGUAL AOS VEREADORES QUE NÃO LUTAM PELO POVO TA NA HORA DE TROCA ESSE BUNDA MOLE,VAMOS PRA RUA...
ResponderExcluirQuanto a falta de médicos nos finais de semana em nossa cidade é verdade, senti isso na pele, minha esposa estava precisando de um atendimento que requeri cuidados, pois ela estava gravida e sangrava, lá encontramos uma médica totalmente despreparada que apenas passou para minha esposa o remédio buscopan, e disse que ela só veio quebrar o galho em nossa cidade. Moral da história, perdemos nosso bebê, hoje minha esposa está se tratando em Castanhal. Acho que nós filhos de Maracanã que moramos aqui, temos que ser bem acolhidos em nossa unidade de saúde, para isso é que nós pagamos impostos. Espero que leiam e reflitam ao descaso em nosso município.
ResponderExcluir������
ResponderExcluir