Original: Blog do Parsifal
Segurança Pública do Pará engasgou
A Polícia Civil concedeu ontem (1), uma entrevista coletiva para contar vantagem: declarou que dois dos meliantes que balearam o delegado geral, Rilmar Firmino, na madrugada de domingo (1), em uma tentativa de assalto, já estavam presos e um “terceiro elemento” não perde por esperar.
> Eficiência ou exceção?
Entre o disparo que atingiu Firmino e a primeira prisão decorreram não mais que 12 horas. Isso é índice de que o sistema é eficaz?
A resposta é não, pois não é essa a providência que os milhares de paraenses obtêm do sistema de Segurança Pública quando são vítimas de assaltos, roubos e furtos.
Alguns sequer procuram uma delegacia, pois acham que, além da desdita de serem tungados pelas ruas, ou nas próprias residências, de nada adiantará: tudo se resumirá a um boletim de ocorrência, devido ao completo sucateamento do sistema.
> A vítima errada
Os incautos que tentaram assaltar o delegado geral só tiveram o trabalho frustrado e os calcanhares alcançados porque a vítima escolhida era gente preparada para reagir, e não indefesos cidadãos, sujeitos ao mesmo tipo de ocasião, que quando ocorre, levam a pior: os bandidos terminam o serviço e fica por isso mesmo.
> Sistema engasgado
A Segurança Pública do Pará engasgou. Alguém precisa formatar a máquina e reinstalar o sistema, pois os vírus nele embarcados, por algumas décadas de parca manutenção, tomaram conta de todas as rotinas: só funciona no tranco, quando algum delegado é baleado. Aí até entrevista coletiva ocorre.
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