Salinas: O caso Gaúcho

Andre´Gaúcho, a filha Andreia e a esposa Regina

Polícias Civil e Militar capturam acusado de latrocínio em Salinópolis


Clébio Cunha está preso
Clébio Cunha está preso
Já está preso, em Salinópolis, nordeste paraense, um dos acusados de envolvimento no latrocínio que teve como vítima o empresário André Nunes, que era conhecido como "Gaúcho", e que foi morto a tiros durante assalto, em frente ao estabelecimento de sua propriedade, na cidade. Clébio dos Santos da Cunha, conhecido como "Feijoada", foi reconhecido pela esposa da vítima, que testemunhou o crime. O acusado foi detido, por volta de 18 horas, do dia 1º. O crime aconteceu por volta de 1h30 da madrugada do mesmo dia. Segundo o delegado Saullo Patrício Andrade, da Delegacia de Salinópolis, ao ser preso, Clébio estava armado com uma faca, mas não esboçou reação. O preso foi conduzido para a unidade policial pela guarnição da PM formada pelos cabos PM Nascimento, Elson e Fonseca. As investigações prosseguem para identificar e prender o segundo envolvido no crime.
O empresário André Nunes foi morto com dois tiros no momento em que havia acabado de fechar o estabelecimento comercial de sua propriedade em Salinópolis. Ele estava acompanhado da esposa, também empresária. No momento em que o casal chegava à residência de carro, a esposa relata ter visto um fio amarrado ao portão da frente da casa. Mesmo assim, ela desceu do carro para abrir o portão para que o marido entrasse com o carro na casa. Nesse momento, ela foi surpreendida por dois homens que estavam escondidos atrás do muro de uma casa às proximidades. Um dos bandidos sacou uma arma de fogo e a apontou em direção à mulher, enquanto o comparsa dele sacou outra arma e mirou no empresário que estava no carro.
Segundo a testemunha, um assaltante que lhe apontava a arma teria dito a frase: "Não se preocupe senhora. Vai dar tudo certo". Porém, logo em seguida, o mesmo bandido virou-se em direção ao carro e disparou contra o empresário, no momento em que ele abria a porta do veículo. Outras testemunhas ouvidas em depoimento relataram terem ouvido três disparos. Depois do baleamento, os bandidos fugiram. O crime foi comunicado à Delegacia de Salinópolis, de onde a equipe de investigadores passou a apurar o caso. Depois de pegar detalhes das características físicas dos assaltantes, policiais civis e militares saíram em busca aos criminosos.
Durante as investigações, quatro pessoas foram ouvidas. Elas presenciaram o crime e viram os bandidos. "Foi com essas informações que chegamos até o acusado", explica o delegado. A esposa não teve dúvidas em reconhecê-lo como um dos latrocidas. O delegado Saullo Patrício ressalta que tanto a Polícia Civil de Salinópolis com apoio do delegado Herbert Renan, superintendente regional da Zona Bragantina, e da Polícia Militar local, sob comando do major Paulo Sérgio, além dos investigadores Orion Klautau, Carlos, Evandro e Davi, estão empenhados nas buscas ao outro envolvido no latrocínio, para que sejam presos e levados a julgamento.

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