Entenda a diferença entre Sisu, Prouni e Fies
A reestruturação do Enem (Exame
Nacional do Ensino Médio) ampliou as possibilidades para os
estudantes que saem do ensino médio entrarem em uma faculdade ou universidade.
Muitas instituições de ensino passaram a adotar o Sisu (Sistema de Seleção
Unificada) - que utiliza as notas do Enem - como forma de seleção parcial ou
integral, o que fez aumentar a procura e as notas dos participantes: no Sisu deste
ano, mais de 1,9 milhão de candidatos concorreram a 129 mil vagas.
Quem não
conseguiu nota suficiente para entrar na universidade pelo Sisu, pode ainda
recorrer a outras duas formas alternativas aos vestibulares tradicionais: o Prouni (Programa Universidade para
Todos) e o Fies (Fundo
de Financiamento Estudantil). Entenda a diferença entre estas três
formas de seleção.
Sisu
O Sistema
de Seleção Unificada foi desenvolvido pelo Ministério da Educação para
selecionar os candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior
que utilizarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. A
seleção é feita pelo Sistema com base na nota obtida pelo candidato. No site,
os candidatos podem consultar as vagas disponíveis, pesquisando as instituições
e os seus respectivos cursos participantes. A primeira chamada do Sisu 2013 já
foi divulgada.
Prouni
O
Programa Universidade para Todos oferece, para estudantes de baixa renda,
bolsas de estudo integrais ou parciais - quando o estudante precisa arcar com
50% das mensalidades do curso - em faculdades ou universidades particulares. O
Prouni também seleciona os candidatos com base na pontuação obtida pelo Enem: é
necessário ter feito mais de 450 pontos na prova, e não ter tirado nota zero na
redação.
- Bolsas para o Prouni do 1º semestre de 2013 já podem ser consultadas
- Inscrições para o Prouni começam em 17 de janeiro
Para
participar, o candidato precisa ter cursado todo o ensino médio em escola
pública ou em uma instituição de ensino particular como bolsista. Para
concorrer à bolsa integral, é preciso comprovar renda bruta familiar por pessoa
de até 1,5 salário mínimo. Para as bolsas parciais, a renda familiar deve ser
de até três salários mínimos por pessoa.
Fies
O Fundo
de Financiamento Estudantil é um programa, também do Ministério da Educação,
que financia a graduação na educação superior de estudantes matriculados em
instituições particulares. Podem recorrer ao financiamento os estudantes
matriculados em cursos superiores que tenham avaliação positiva nas avaliações
do MEC.
Desde
2010, o Fies passou a operar em fluxo contínuo, ou seja, o estudante pode
solicitar o financiamento em qualquer período do ano, de acordo com a sua
necessidade. As inscrições são feitas pelo SisFies
(Sistema Informatizado do Fies), disponível para acesso no site do
próprio Fies. Os estudantes que fazem sua graduação pelo Fies passam por três
períodos até quitarem seus financiamento:
- Fase
de utilização: Durante o período de duração do curso, o estudante pagará, a
cada três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros
incidentes sobre o financiamento.
- Fase
de carência: Após a conclusão do curso, o estudante terá 18 meses de
carência para recompor seu orçamento. Nesse período, o estudante pagará, a cada
três meses, o valor máximo de R$ 50, referente ao pagamento de juros incidentes
sobre o financiamento.
- Fase de
amortização: Encerrado
o período de carência, o saldo devedor do estudante será parcelado em até três
vezes o período financiado do curso, acrescido de 12 meses. Ou seja, se o curso
feito teve a duração de quatro anos, ele terá 13 anos para quitar o saldo.
O
estudante que conseguir apenas uma bolsa parcial (50% da mensalidade) no Prouni
pode custear a outra parte por meio do Fies sem necessidade de apresentar
fiador.
Fonte:
Uol - Educação
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