Sargento da Aeronáutica perguntou à vítima de estupro se poderia repetir sexo outras vezes
O segundo sargento da
Aeronáutica Edvaldo Silva Rodrigues Junior, preso por estupro na última
sexta-feira (7) e que confessou ter violentado pelo menos dez mulheres,
perguntou para uma de suas vítimas se a violência sexual poderia se
repetir outras vezes. A vítima, uma mulher de 22 anos estuprada em
Ramos, na zona norte do Rio, ainda ouviu do militar que o abuso deveria
ser mantido em sigilo.
Ela contou em depoimento na Delegacia do Engenho Novo (25ª DP) que
seguia para casa, na rua Araguari quando foi abordada por Edvaldo, em
sua moto preta. Como de costume, ele fingiu estar armado e mandou que a
vítima subisse na moto, seguindo então para a rua Amanaru. Ainda no
caminho, a mulher foi obrigada a acariciar o órgão sexual do estuprador.
No fim da rua, local de pouca movimentação, o militar parou ao lado de
um carro e obrigou a vítima a fazer sexo oral nele. Depois, ele fez a
mulher se apoiar sobre o capô do veículo, levantou a saia dela e a
penetrou. Ele também beijou a boca da vítima.
Ela contou que durante a violência sexual, Edvaldo ficou de capacete e
óculos escuros. Assim que terminou, no entanto, ele tirou o capacete e
ela pôde ver o seu rosto, o que possibilitou o reconhecimento da
delegacia.
Na 25ª DP, ela prestou depoimento ao lado do marido e o casal estava
muito abalado. Após o estupro ele também fez várias perguntas à vítima,
se ela era casada, onde morava e se tinha filhos. A mulher contou que
respondeu todas com informações erradas.
"Vontade incontrolável"
Edvaldo disse em depoimento na 25ª DP que não conseguia ficar mais do
que dois dias sem violentar uma mulher, pois “sentia uma vontade
incontrolável”.
Edvaldo também disse que sentia muito prazer em se masturbar na rua e
que começou a fazer isso com a intenção de que as mulheres o vissem, mas
que há aproximadamente quatro meses decidiu abordá-las e obrigá-las a
masturbá-lo e a fazer sexo oral nele. Ele também exigia penetração nas
vítimas.
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