Toda prosa, a presidente Dilma Rousseff passou, ontem, a revista à tropa em sua primeira viagem, como chefe de Estado, à ilha d’El Comandante Fidel, ao lado do presidente Raul Castro.
A presidente recusou-se a tratar a questão dos direitos humanos de “forma ideológica”, ao responder sobre os apelos de Yoani Sánchez, cujo blog tem uma média de 100 mil acessos por dia (90% dos acessos são fora de Cuba), que deseja vir ao Brasil, mas, a ditadura do PCC reluta em autorizar-lhe a saída.
Dilma Roussef alegou que o Brasil “já fez a sua parte ao conceder o visto à Yoani. O resto agora é com Cuba” e não se fala mais nisto.
Yoani, criticada pelos simpatizantes do regime castrista como uma “agente do imperialismo norte-americano”, pode até perder o visto, mas, não perdeu a oportunidade de relembrar à presidente que ela não deveria renegar o pronunciamento de um passado recente, e lavrou no seu blog: “Esperamos que no desaproveche la ocasión y sea consecuente con la algarabía democrática, en lugar de optar por el silencio cómplice ante una dictadura.”.
Em tradução livre: “Espero que ela não desperdice a ocasião de fazer coro com a democracia, ao invés de optar pelo silêncio cúmplice de uma ditatura” .
A possibilidade de se ouvir a palestra de Yoani Sánchez, a blogueira mais famosa do mundo, em Salvador, na Bahia foi mesmo descartada pelo regime Castrista de Cuba, que mais uma vez rejeitou autorização para viagem internacional da blogueira. A presidente que se encontrava numa viagem à Cuba, silenciou do mesmo jeito que o PT durante o tempo que está no poder.
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