Dia de Poesia

Enigma

Sinto um aperto no peito,
um explodir de repente.
Não é dor, não é solidão,
é um vazio cheio.
Cheio de probabilidades,
de inquietude,de imperfeição,
cheio de medo, angústia,
ansiedade, loucura, tesão.
Não é dor… nem solidão.
É como tempestade.
Lavando a alma,levando mágoas,
fazendo nascer a luz da razão.


De Lumar, poeta amazônica nascida em Santarém, do Tapajós.

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