Emanuel Pereira e a última mangueira


 


A ÚLTIMA MANGUEIRA 

     Emanuel Pereira 


Eram tantas 

Não sei quantas 

Enfeitando o largo da matriz 


De repente...

Um machado ardente 

Dizimou o vegetal 


Só lembranças 

Tempos de criança 

As mangueiras e o arraial 


Eram tantas 

Não sei quantas 

Verdejantes o ano inteiro 

Hoje não tem mais mangueiras 

Na praça do Padroeiro.

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