NO FURDUNÇO DA REGATA EM MARACANÃ


 
Por Emanuel Pereira

"Vai ser lá na rua da frente
À beira do rio corrente
Senda da minha gente"...
Evento tradicional que atravessa séculos e mexe com as raízes do caboclo praieiro.
Circundando a orla, a cidade vai marcar presença aplaudindo o lobo do mar a manter viva a cultura "papa-chibé" - nossa história.
Demonstração de coragem nas águas do Maracanã.
Uma particularidade pitoresca embelezada pelo colorido das velas bordejando à baía, desde as falésias do São Tomé até o igarapé Caju - um percurso de cinco quilômetros e que no passado incluía canoas de grande calado com velas e bujarronas, e as montarias de pesca, e que aos poucos vão perdendo espaço para os barcos motorizados.
Sua finalidade tem cunho religioso, inserido nos festejos de São Miguel Arcanjo e Nossa Senhora de Nazaré.
Muito embora alterada em alguns aspectos, a tradição segue caminhos despertando à atenção da cidade.
"Seu mano
Segura o leme
Que a vela treme
Na preamar"...

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