Por Emanuel Pereira
O tempo se perdeu no tempo, um, dois, três séculos, e já vislumbramos o quarto que teve começo num distante século XVII, protagonizado pela Missão Jesuítica do padre Antônio Vieira, a mando do Reino Português e que determinou expedições missionárias na costa norte brasileira com o propósito de expandir a colonização de seu território num espaço produtivo gerador de renda e desenvolvimento.
Assim, surgiram nossos grandes centros e outros também modestos, entre eles, a aldeia lusitana chamada Cintra, nome de um povoado na Amazônia, dirigida por um dos mais brilhantes oradores sacros de toda a história, chamado Antônio Vieira, notável jesuíta, fundador do nosso abençoado pedacinho de chão chamado Maracanã e que hoje celebra 371 anos de fé, história e tradição.
Aos maracanaenses natos ou adotivos, somos manos, devotos do Arcanjo Miguel, padroeiro desta Nação a beira do mar e nos deixa felizes de contentamento por singela manifestação cultura, administrativa e cristã, na pessoa do seu jovem e dinâmico prefeito Reginaldo Alcântara Carrera.
Hoje, 28 de maio, dia de missa solene, de repicar de sino, de estourar de foguetes; tem inauguração do espaço dois da orla marítima, tem carimbó de pau e corda, acordes da banda de música "Eládio Almeida", noitada evangélica, e tem sempre mais e mais.
Na igreja do Arcanjo, os costumeiros recados da igreja, sob a oratória do Padre Benedito, e que já se tornou maracanaense de mala e cuia, tomando banho da àgua do Bocal
E nesse enredo de mensageiro já possuímos 34 sacerdotes e apenas três prata da casa.
Padre Jonas Teixeira, natural da Fortalezinha; Wilson Barros Ribeiro, nascido no bairro do Jurunas e também o padre Pedro Paulo, natural jurunense.
Quanto orgulho desse tamanho patrimônio. Louvado seja Deus por essa dádiva.
Além do mais, dia 29 estarei comemorando 48 anos de feliz matrimônio acontecido neste templo sob às bençãos do santo padre italiano Franco Cecchine, com a dona Sandra, que perdeu o título de "condessa", e me presenteou com dois mimos - Kleber Gianni e Aline Giovana.
Com a saúde doente, vou cantar com meus botões um "parabéns", pedindo ao Arcanjo Miguel, vida longa, mesmo sabendo o peso do meu fardo.
A cada maracanaense de umbigo enterrado neste chão, um abraço de coração, e aos irmãos adotivos um abraço bem apertado.
Me levem com vocês em suas orações.
Tudo com Jesus, nada sem ele!
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