Ryane Cristina Miranda, vez por outra, assume sua feição fotógrafa aqui no Blog, já sendo autora de inúmeras imagens que ilustraram nossas vivências e experiências. Natural de Maracanã, arrumou a mochila e foi para uma longa temporada na cidade de Igarapé-Açu, onde iniciou seus estudos superiores na Universidade Estadual do Pará (UEPA) por meio do curso de Ciências Sociais. E a menina, assim como o Blog, chegou toda curiosa. Os primeiros passos são pela história do município, aliás, Igarapé-Açu é de memória muito grandiosa. Num primeiro trabalho acadêmico, ao lado das colegas Ana Carolina, Fernanda Freitas e Gilcilene da Rocha, construíram pesquisas sobre a estrada de ferro de Bragança e a base área militar, mergulhando na história da terra do dendê.
Uma colônia que desenvolveu, assim como outras cidades da região nordeste, a partir da inauguração da Estrada de Ferro Belém-Bragança, ocorrida lá no final do século XIX, sendo o município criado em 1906.
A riqueza da história e da memória
Igarapé Açú hoje tem forte comércio e agricultura, abriga, inclusive, indústria de processamento de óleo de dendê e também uma das maiores produtoras de ovos regionais. E lá no passado, teve papel importante na Segunda Guerra Mundial, na metade do século XX, quando serviu na condição de cidade de apoio aos Estados Unidos, abrigando a pista de pouso para os famosos Zeppelins, os "balões dirigíveis", que patrulhavam a costa nortista.
As ruínas da famosa "Base Área Militar Americana" são atrativos turísticos, mesmo com o alojamento, o cassino dos oficiais e parte da torre que tinha 25 metros e que servia para a decolagem dos zepelins, infelizmente, se encontrarem abandonados, assim como a pista de pouso. Na parede, ainda há as inscrições com os nomes de militares que serviram na base.
Ryane Miranda foi lá conferir pra gente. Vem para o passeio também!
Da REdação
Ícaro Gomes
Imagens: Ryane Miranda.
1 Comentários
Muito bom reviver essa história tão linda do município de igarapé Açu que fez parte de um passado promissor que a geração atual pouco lembra
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