A Exposição "Raízes Mundiadas", será lançada no dia 4 de outubro próximo, no histórico palacete Barbosa de Lima, em Curuçá, por meio de projeto aprovado no edital de artes da Fundação Cultural do Pará. Thiago Azevedo é o fotógrafo, que faz uma imersão na Amazônia Atlântica, a partir da cidade de Curuçá, fortemente marcada pela cultura, sendo denominada "Terra do Folclore", numa diversidade de manifestações artísticas, como o carimbó e o jeito simples do carnaval que valoriza o tijuco do manguezal.
Curuçá respira folclore, encantamento, sabe aquela coisa do "mundiar" com suas raízes e furos de águas? E é num cenário assim, que mistura as águas do mar, dos rios e igarapés, que o município mantém uma das maiores reservas extrativistas do estado do Pará, a reconhecida RESEX Mãe Grande de Curuçá. Toda essa relação com as marés, os manguezais, as águas, as florestas, influenciam o movimento cultural e o processo criativo. É justamente por meio de imagens que Thiago Azevedo, pretende despertar nos visitantes da Exposição, o cotidiano da gente de Curuçá, suas vocações e suas tradições; fortalecer a identidade local, reconhecendo a importância da cidade no movimento cultural do estado do Pará.
A exposição surge como proposta de criar um diálogo entre a fotografia e o cotidiano do município, através do olhar do fotógrafo que busca, como um flâneur, ser "mundiado" por essas raízes, tanto do mangue, quanto dessa identidade que é circundada por essa flora, a ponto de se deixar levar por sua beleza, tanto do que se vê, quanto das percepções que os sons emitidos por essa vida transmitem.
A exposição é um manifesto de
agradecimento do fotógrafo que acabou nascendo no município, de certa forma, ao
refletir sobre as raízes, não são apenas dos manguezais, nem somente das raízes
identitárias que constroem a cultura de Curuçá, mas dessas raízes que
educaram Seu olhar que são moldadas pela fluidez dos mangues e da vida que
pulsa nesse município que o acolheu como um dos seus.
Quem é Thiago?
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