Refugiados, imigrantes e a região nordeste do Pará




Belém, Santarém e mais 13 cidades brasileiras foram escolhidas pelo governo federal para receber ajuda financeira, na busca de atender os refugiados. Todavia, 10 estados receberão também recursos financeiros para auxiliar nesta acolhida solidária.

No estado do Pará, porém, a solidariedade na acolhida ocorre em menor escala em várias cidades ao longo da rodovia BR 316 e agora de forma interiorizada em cidades como Santa Izabel, Castanhal, Capanema, Igarapé-Açu e até a vila de Santa Cruz do Caripi, em Maracanã, recebeu indígenas venezuelanos, que ainda estão peregrinando na busca de um lugar para viver.


À exemplo, o município de Santarém, no oeste do Pará, vai receber R$ 480 mil em repasse emergencial do Governo Federal para investir em ações socioassistenciais voltadas para imigrantes e refugiados em condição de vulnerabilidade. Mas, há diversas cidades que não recebem a ajuda e nem sequer mantém qualquer rede para o acolhimento, estando os refugiados sobrevivendo como pedintes em esquinas nas cidades, sejam grandes ou pequenas.

Nas redes sociais, o preconceito é observado com frequência, quando vídeos são publicados mostrando veículos que levam, principalmente, refugiados e imigrantes venezuelanos - fugindo da grande crise do país, em razão de um sistema ditatorial mantido por eleições supostamente fraudadas - para cidades mais ao interior do estado do Pará.

Segundo o ministro de desenvolvimento social, Wellington Dias, "a intenção é atender a 3.738 pessoas interiorizadas por programas de acolhimento ou por iniciativa própria. A iniciativa busca auxiliar os municípios e estados a proverem necessidades básicas desses grupos vulneráveis, sem deixar de lado as diferenças culturais. Além de acolher, é preciso criar um caminho de novas oportunidades"
Reprodução/Google

A estratégia de interiorização faz parte da Operação Acolhida, criada como resposta à crise migratória venezuelana na fronteira Norte do Brasil, com o objetivo de fornecer assistência humanitária aos refugiados e migrantes venezuelanos. Por meio da interiorização, esses cidadãos são realocados em cidades brasileiras que se voluntariam a recebê-los e lhes oferecem oportunidades de retornar ao mercado de trabalho.

Até o momento, o MDS interiorizou mais de 105 mil venezuelanos para todos os estados brasileiros. De acordo com a Agência da Organização das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), o Brasil tem atualmente 65.811 pessoas reconhecidas nessa condição e pouco mais de 155 mil pedidos em análise.

Da Redação
Com Fonte ASCOM MDS






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