A Comissão Permanente de Educação da Câmara de Vereadores de Maracanã convocou o Sintepp Subsede Maracanã, o secretário de educação e o prefeito municipal, para ouvir sobre várias questões, especialmente, sobre o piso nacional do magistério.
A reunião estava marcada para hoje, 9 de janeiro, mas a Câmara recebeu pedido formal do secretário de educação para adiamento do encontro. Sem a presença dos gestores dos recursos, a Comissão de Educação, adiou o evento de debate para o dia 13 de janeiro próximo, segunda-feira.
O município de Maracanã somente ajustou os salários dos professores em 15% no ano de 2022, não cumprindo com o índice oficial de 33,24% no ano passado, e muito menos o novo reajuste já aplicado na nova gestão do governo federal de mais 15% em 2023.
O retrocesso na última década
No ano de 2011, o professor e blogueiro Ícaro Gomes, exercia a titularidade da pasta de Educação e já nesta época, pagava-se as gratificações da educação especial, de deslocamento para professores das vilas e dos que atuam no multisseriado. Mais de uma década depois, a Prefeitura de Maracanã não cumpre com as garantias destes direitos.
Por isso, na pauta do Sintepp Subsede Maracanã, a agenda é clara, conforme publicado ontem nas redes sociais do Sindicato @maracansintepp, pede-se as gratificações devidas, bem como, o PCCR Unificado - contemplando todos os profissionais da área de educação-, o cumprimento do Piso e o enquadramento e mudança de nível.
Por outro lado, mesmo com o exemplo de vários municípios da região, a Prefeitura de Maracanã nem fala em "abono do Fundeb". Por que nunca sobra dinheiro?
Quem sabe o caminho é a greve...
Na Convocatória emitida ontem pelo sindicato, a categoria deve ser reunir para debater os assuntos pertinentes, já que não houve a reunião com as autoridades gestoras do fundo, e de antemão já ficou agendada paralisação municipal no próximo dia 06 de março. Caso nada aconteça até lá, o sindicato colocará em votação na categoria o indicativo de greve para o dia 07 de março. O documento é assinado pela coordenadora do Sintepp, Ana Célia Guimarães.
2 Comentários
Espero que os funcionários da saúde tome como exemplo a educação, pois já estamos no segundo ano de mandato e a coisa continua na mesma, agora que piorou de vez! Carga horária abusiva para alguns, péssimas condições de trabalho ( chove mais dentro dos prédios do que fora), sem falar na suposta empresa que toma conta de tudo! Só Jesus na causa!
ResponderExcluirÉ verdade, a saúde está abandonada! Serviço escravo ( carga horária abusiva) vamos arregaçar as mangas e irmos a luta
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