Por Emanuel Pereira - Historiador e Poeta
"Estava à toa na vida o meu amor me chamou, pra ver a BANDA passar cantando coisas de amor..."
Quem não se refestela com os acordes de uma BANDA DE MÚSICA tocando antigas marchinhas e dobrados.
Sentado na esquina do tempo, remontamos a história musical maracanaense, sempre notabilizada nessa arte.
Nos tempos de Cintra, a cidade possuía uma considerada filarmônica que se exibia pela região do Salgado.
Em meados do século passado, havia três BANDAS DE MÚSICA, além de uma outra com menos componentes e especializada em operetas juninas, procedente da vila de São Roberto. Mais tarde, essa regência ficou aos cuidados de Eládio Almeida que seguiu adiante com a prática cultural, repassada aos últimos remanescentes dessa linhagem, como os seus filhos Ovildo e Odilto, extensiva também a Zinho Costa, Alair Conceição, Manduquinha Leite e Bento Nunes, entre outros.
Quando se fala em manifestação musical, a história nos remete a Eládio Almeida, estilista do clarinete, e que tocava com maestria outros instrumentos, cuja memória é homenageada com a denominação da Escola de Música, mantida pelo erário municipal e que vem dando o seu recado, associando essa arte espetacular à tradição da cidade.
"Todo domingo havia banda no coreto do jardim. E já de longe a gente ouvia a tuba do Serafim".
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