Luiz Araújo, que representa a família de Yasmin Macedo e participou da reprodução simulada, disse não ver “fatalidade e nem acidente”.
Autor: Denilson D`almeida/Diário do Pará
Caso Yasmin: laudo da reconstituição feita por peritos e investigadores deve ser divulgado em 10 dias. |
“Não existe fatalidade e nem acidente. Estou convicto disso, pois vários crimes foram perpetrados no interior dessa lancha”, declarou o advogado Luiz Araújo, que representa a família da estudante Yasmin Macedo, 22 anos, que morreu durante um passeio de lancha no rio Maguari, em dezembro do ano passado. A fala dele se deu nas horas finais da reprodução simulada que foi feita para finalizar as investigações sobre o caso e que deve esclarecer as circunstâncias da morte da universitária.
Os trabalhos de reconstituição levaram dois dias. A reprodução é considerada a maior já feita em água (rio) e a segunda maior na história da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Ao todo, 200 pessoas estiveram envolvidas na simulação. O contingente usado só não foi maior que o da reconstituição da chacina de Pau D’Arco, em 2018, quando dez pessoas foram assassinadas na Fazenda. A reprodução deste episódio mobilizou mil pessoas.
A família de Yasmin não teve permissão para acompanhar a reconstituição, apenas o advogado. Luiz informou que não pode expor detalhes sobre esta fase das investigações, devido ao sigilo. Além disso, qualquer informação dita neste momento poderá ser desmentida pelo laudo que será feito pela Polícia Científica no prazo de dez dias.
“Já tenho minhas convicções do que aconteceu e sobre a responsabilidade criminal e cível de cada personagem deste fato, mas só me manifestarei após conclusão do Inquérito Policial”, pontuou o advogado. “A única coisa que posso dizer, no momento, é que a reconstituição está sendo válida para dirimir (desfazer) dúvidas e vai ser decisiva para a conclusão deste inquérito”, completou.
O segundo dia de reprodução simulada não pôde ser acompanhado pela imprensa. Segundo a Polícia Civil, após a emissão do laudo pela perícia, o inquérito será finalizado e as diligências encaminhadas para o Ministério Público, que vai levar o caso adiante, para a Justiça. Uma coletiva de imprensa será realizada para esclarecer à sociedade o que aconteceu no passeio da lancha e com Yasmin.
No total, 21 testemunhas – incluindo as 18 que estavam na lancha – participaram da reprodução simulada, contando novamente suas versões e refazendo tudo o que fizeram no dia da morte de Yasmin.
A reprodução simulada é uma diligência prevista no Processo Penal e consiste na encenação do fato com o objetivo de esclarecer a dinâmica do dia do crime. Este processo é solicitado pelo delegado que preside a investigação, que coloca em prática, por meio de atores, as versões dos envolvidos na investigação.
Os trabalhos de reconstituição levaram dois dias. A reprodução é considerada a maior já feita em água (rio) e a segunda maior na história da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). Ao todo, 200 pessoas estiveram envolvidas na simulação. O contingente usado só não foi maior que o da reconstituição da chacina de Pau D’Arco, em 2018, quando dez pessoas foram assassinadas na Fazenda. A reprodução deste episódio mobilizou mil pessoas.
A família de Yasmin não teve permissão para acompanhar a reconstituição, apenas o advogado. Luiz informou que não pode expor detalhes sobre esta fase das investigações, devido ao sigilo. Além disso, qualquer informação dita neste momento poderá ser desmentida pelo laudo que será feito pela Polícia Científica no prazo de dez dias.
“Já tenho minhas convicções do que aconteceu e sobre a responsabilidade criminal e cível de cada personagem deste fato, mas só me manifestarei após conclusão do Inquérito Policial”, pontuou o advogado. “A única coisa que posso dizer, no momento, é que a reconstituição está sendo válida para dirimir (desfazer) dúvidas e vai ser decisiva para a conclusão deste inquérito”, completou.
O segundo dia de reprodução simulada não pôde ser acompanhado pela imprensa. Segundo a Polícia Civil, após a emissão do laudo pela perícia, o inquérito será finalizado e as diligências encaminhadas para o Ministério Público, que vai levar o caso adiante, para a Justiça. Uma coletiva de imprensa será realizada para esclarecer à sociedade o que aconteceu no passeio da lancha e com Yasmin.
No total, 21 testemunhas – incluindo as 18 que estavam na lancha – participaram da reprodução simulada, contando novamente suas versões e refazendo tudo o que fizeram no dia da morte de Yasmin.
A reprodução simulada é uma diligência prevista no Processo Penal e consiste na encenação do fato com o objetivo de esclarecer a dinâmica do dia do crime. Este processo é solicitado pelo delegado que preside a investigação, que coloca em prática, por meio de atores, as versões dos envolvidos na investigação.
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