Caso Yasmin - Muitos depoimentos e ainda sem explicações concretas


 

 Texto: Hiroshi Bogéa

Desde o momento em que se revelou uma foto postada em redes sociais do médico legista Euler André Magalhães da Cunha, alegremente ao lado da influenciadora Yasmin Cavaleiro de Macêdo, dava para suspeitar de que muitas histórias sobre a morte de jovem de 21 anos, durante passeios de lanchas nos arredores de Belém, estavam mal contadas. Ou histórias verdadeiras escondidas.
A começar pela contradição do médico, que disse no primeiro depoimento à polícia que não conhecia Yasmin. Dois dias depois ao depoimento, a foto desmentia a versão do legista. A foto era uma comprovação de que havia alguma aproximação entre ele e ela.

A série de novas versões levantadas pela polícia culminando com a declaração recente de Euler André Magalhães da Cunha, mais conhecido como Dr. Leo, de que haviam pessoas armadas e que disparos foram feitos de dentro da lancha no dia do desaparecimento seguido de morte da influenciadora Yasmin Cavaleiro de Macêdo, de 21 anos, parece ter mudado os rumos das investigações sobre o caso.
O advogado da família da vítima, Luiz Araújo, em entrevista a jornalistas, pontuou que a reviravolta pode indicar que o ocorrido não foi um acidente.


“No início das investigações eu tive a prudência de declarar que nenhuma hipótese estava descartada, inclusive de que poderia ter sido um acidente. Mas agora acredito que a hipótese da fatalidade está descartada, mas cabe à polícia se manifestar. É uma opinião pessoal”, enfatizou.

A novidade foi revelada durante o segundo depoimento do médico legista Euler André Magalhães da Cunha, conhecido como Dr. Léo.

Considerado um dos principais depoentes do caso, ele foi ouvido novamente na DH.
O médico legista Euler André Magalhães da Cunha entregou a pistola usada no dia do desaparecimento seguido da morte de Yasmin Cavaleiro de Macêdo.
Anteriormente considerado como uma das principais testemunhas para elucidar o caso, o legisla foi qualificado e interrogado na condição de suspeito 


Como tudo começou

Yasmin desapareceu por volta de 22h30 da noite do dia 12 de dezembro, após participar de um passeio de lancha pelo rio Maguari, em Belém.

O corpo da jovem foi encontrado às 12h40 de segunda-feira (13), em Icoaraci. Segundo o Corpo de Bombeiros do Pará, Yasmin foi encontrada por mergulhadores do 1º Grupamento Marítimo Fluvial (1º GMAF), a aproximadamente 11 metros de profundidade.

Várias testemunhas já foram ouvidas, diferentes versões foram apresentadas, o que faz com que o caso ainda seja rodeado de mistérios.

As informações sobre como a vítima caiu da embarcação e não foi vista pelos outros ocupantes ainda são levantadas pela PC.

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