Pavilhão de exposições em Dubai gera energia e capta água


Projetado para receber exposição internacional de arquitetura e inovação, prédio será transformado em museu de sustentabilidade

Por Natasha Olsen


Desde o dia 1° de outubro de 2021, a Expo Dubai 2020 está aberta ao público. Durante seis meses, até março de 2022, a exposição internacional vai reunir projetos e exposições de arquitetura e inovação, reunindo expositores de 180 países. O próprio pavilhão de exposições já é um belo exemplo de inovação e sustentabilidade.

Projetada pelo estúdio britânico Grimshaw, a construção tem uma cobertura de 135 metros de largura repleta de painéis solares e é o área dedicada a exposições relacionadas à sustentabilidade na Expo Dubai.

Foto: Grimshaw

Batizado de Terra, o pavilhão fica em uma das entradas principais do local e é autossuficiente em água e energia. São 6 mil metros quadrados de espaços de exposição que serão transformados em um museu de ciência e sustentabilidade quando o evento terminar.
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A área de exposições é coberta por telhados verdes e, acima dos telhados verdes, uma grande estrutura em forma de árvore, construída com 97% de aço reciclado, é coberta por mais de 1055 painéis solares.
 

Foto: Grimshaw

O pavilhão é estruturado ao redor da coluna que sustenta a copa em forma de árvore. Um pátio aberto envolve a coluna, com os espaços expositivos contidos em uma série de estruturas de concreto embutidas no solo. As paredes externas das salas de exposição foram construídas com paredes de gabião preenchidas com pedras das montanhas Hajar.
 

Foto: Grimshaw

A grande estrutura oval e angular que cobre o pavilhão é parte fundamental da estratégia do estúdio para criar um edifício que seja autossuficiente em água e eletricidade. Outras 18 estruturas menores com as mesmas funções estão espalhadas em volta do prédio.
 

Foto: Grimshaw


 

Foto: Grimshaw

Os painéis solares da cobertura principal, junto as árvores solares menores que ficam em volta do prédio, devem gerar quatro gigawatts-hora de eletricidade anualmente.

Outra funcionalidade da cobertura é atuar na coleta de água da chuva e orvalho, enquanto a água adicional é capturada pelas estruturas ao redor do prédio.

 

Segundo os idealizadores do projeto, as prioridades foram unir o design com otimizações para eficiência energética e hídrica. Foto: Grimshaw

O projeto do pavilhão inclui a reutilização de 100% da água. Os jardins ao redor do prédio principal são usados como ferramentas naturais para filtrar e reciclar a água, associando a eficiência hídrica ao paisagismo.

As exposições levarão os visitantes à uma jornada pelas florestas e mares do mundo, mostrando o impacto que a humanidade está causando a estes ecossistemas.

 

Foto: Grimshaw

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