Atrasos de salários e Samu parada são os retratos da gestão de Maracanã

 

A ambulância da SAMU e sua via crucis

São nove meses do novo governo do município de Maracanã, sob a batuta do prefeito Reginaldo Carrera (PL), eleito na esteira da "onda do tigrão" e mesmo com o esforço de sua assessoria em buscar encobrir suas limitações administrativas já em campanha, quando eleito e a assunção ao cargo, logo no início, o povo percebeu facilmente o jeito de governar pautado no amadorismo, o improviso e a desorganização.

 

Em breve, haverá troca na área de licitação, até então, cheia de ranhuras e suspeitas de supostas gatunagens e maracutaias autorizadas pelo prefeito; Na Saúde, a agonia é pela falta de autonomia dos profissionais da área que trabalham com esforço, mas sucumbem diante da falta de medicamentos e insumos para o atendimento. Para completar, os salários até o momento não foram liberados pelo prefeito municipal e olha que já estamos no meio do mês de outubro. Nem o presente ou a lembrança do dia da crianças os servidores da Saúde puderam comprar. A ambulância do SAMU(foto) continua com problemas mecânicos e fica mais em oficina do que no atendimento aos moradores.

 

O laboratório municipal instalado em imóvel alugado teve o fornecimento de energia suspenso por falta de pagamento; nas ruas da cidade o problema é o lixo acumulando, já que o caminhão "Papa Lixo" quebrou de novo por falta de manutenção.

Polêmica nos ramais

 

Na região da Penha - do outro lado do rio Maracanã - os serviços de limpeza, raspagem e melhoria com empiçarramento de ruas das comunidades, foram suspensos por ordem do prefeito municipal. A razão é simples: a gestão colocou a "carroça na frente dos bois". Recentemente, creditou-se recursos oriundos de uma emenda parlamentar aprovada no ano anterior do governo da professora Dica Costa (PSDB). O valor que chega ao montante de quase meio milhão de reais tem como objeto a melhoria das estradas vicinais da região da Penha, entretanto, antes mesmo da Licitação acontecer, máquinas foram colocadas para iniciar os serviços, sem qualquer placa de identificação. Como o pagamento das máquinas não fora realizado, os trabalhos estão descontinuados e as máquinas retiradas da região.

Agora, a gestão espera a licitação para iniciar a obra, que poderá ser prejudicada em razão da proximidade das chuvas do inverno amazônico. Em resumo, o governo municipal precisa mesmo antes de tudo de organização, postura e planejamento. Até o momento repete erros quanto a funcionar somente quando provocado e na base do famoso "empurrão".