A difícil tarefa de falar da morte no hospital

 

Segundo França & Botomé (2005), a palavra morte traz consigo muitos atributos e associações: dor, ruptura, interrupção, desconhecimento, tristeza. Designa o fim absoluto de um ser humano, de um animal, de uma planta, de uma ideia que "chegada ao topo da montanha, admira-se ante a paisagem, mas compreende ser obrigatória a descida".
 
É o hospital, geralmente, o ambiente onde mais mortes acontecem, mas, também o local abençoado onde mais vidas são salvas. Ontem, um fato na cidade de Maracanã chamou a atenção dos moradores e tornou-se motivo de discussões nos grupos de Whatsapp: a morte por um acidente vascular circulatório de uma conhecida e respeitada senhora da cidade de prenome Cirila. Segundo a família, conforme relato de uma neta: " houve negligência porque a avó teve AVC 7 horas da manhã e até 10 horas da noite ainda não tenham encaminhado". Na Prefeitura - responsável pela gestão do hospital - há o relato que o leito para remanejamento da paciente à um hospital especializado foi solicitado, mas às vezes é difícil sair de imediato.
 
No momento do fato, houve princípio de confusão e a polícia militar precisou ser acionada.

Não há nada que repare a dor da perda, mas familiares PRECISAM TER A CERTEZA QUE TODOS OS ESFORÇOS FORAM FEITOS PARA SALVAR e, às vezes, uma ambulância na frente do hospital preparada para a viagem de emergência traz uma sensação de segurança.
 
Da Redação
Icaro Gomes

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