Profissionais do SAMU e agentes de Saúde cobram providências em Maracanã

 

Agentes de Saúde manifestam-se contra os cortes salariais

O mês de junho não foi nada bom para os Agentes Comunitários de Saúde e de Endemias no município de Maracanã: no contracheque o corte de 10% da gratificação de insalubridade. O resultado é que os agentes estão reunidos e hoje foram reivindicar na sede da Prefeitura a reparação das perdas.

 

PROFISSIONAIS DO SAMU SOFREM COM ABANDONO

 

Em 28 de janeiro, logo no início da nova gestão, a coordenação do programa acionou a Prefeitura com a lista de materiais, insumos e equipamentos de segurança necessários para o bom desempenho dos serviços de atendimento de emergência do SAMU - Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Mas, seis meses depois, até o momento nada foi resolvido.

 

É do conhecimento e reconhecimento de todos a importância do profissionais que atendem na emergência, principalmente, no período da pandemia que vivemos, quando a população precisa de mais cuidados. Entretanto, o novo governo parece ignorar tudo isso e não tem valorizado essa condição. Na base do Samu, aonde ficam de stand by os profissionais esperando pelas chamadas, até mesmo a alimentação foi cortada. Hoje, os profissionais de atendimento precisam comprar comida de seu próprio bolso para se manter de plantão na base. Alguns técnicos relatam que já chegaram a ficar mais de 15 dias sem fita de glicemia. Um verdadeiro absurdo!

 

Nas ambulâncias nem todos os profissionais possuem macacão ou botas e os que possuem estão com equipamentos de EPI desgastados. 

 

As botas estão desgastadas

As cobranças pelos EPIS já tiveram retaliações e um motorista foi devolvido ao hospital por insistir na necessidade dos materiais básicos para funcionamento da emergência.

 

Da Redação

Ícaro Gomes

Imagens: Estagiária do Blog