Por Emanuel Pereira
É bem alí, a beira do magestoso Atlântico - a bucólica comunidade do Mota, zona praieira, surgida pelos ídos de 1875, com o nome de Sítio Boa Vista e está na ilharga da ilha do Marco, onde começou a história maracanaense e a dois passos da bela e encantadora Marieta.
É um pequeno aglomerado praiano, formado de gente simples, modesta e hospitaleira.
O Mota é um convite para desfrutar dos fascínios que a natureza proporciona. Praia, mangue, rios e igarapés - felicidade que se completa com a fartura do pescado. Lembrando que essa localidade já pertenceu ao município de Salinas e foi reincorporado a Maracanã a partir de março de 1962.
Antenados aos avanços do mundo moderno, o Mota dispõe de ensino fundamental e médio, possui seção eleitoral, serviço de abastecimento de água, energia 24 horas, telefonia móvel, internet, estrada de rodagem estadualizada e em processo para o asfaltamento, posto de saúde da família, casa de oração da Assembléia de Deus, associações esportivas (São Paulo e Vila Nova) e a capela de Nossa Senhora da Conceição. Em dezembro acontece a festividade da Santa padroeira do lugar.
Dois governadores estiveram na localidade - Aloysio Chaves em 1975 e Simão Jatene em 2011.
Envolta na tranquilidade interiorana, o Mota conserva atividades na lavoura e na pesca artesanal. Tem peixe fresco chegando na hora da maré, caranguejo, siri, turu e camarão - tem "avuado" sem hora para acontecer, além do refrigério do corpo na água fria do Umarizal.
Mas o Mota tem muito mais para oferecer. Tem gente bonita, juventude alegre e estudiosa; uma comunidade que esbanja simplicidade. A banda marcial da escola "José de Paiva Osório" é nota dez!
Com mais de um século de existência, o Mota vai redigindo a sua história. Capítulos escritos pelas professoras Ana Ferreira, Joana Maria Pinheiro, Leila Pinheiro e Galiana do Rosário. O prefácio desse primeiro tomo tem a assinatura do professor José Luiz Gomes, defensor emérito desse cantinho praieiro.
Da Redação
Imagens: Perfil Vila do Mota
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