A Saga dos Catalinas na Amazônia



Na quinta-feira passada, 9, no Facebook e no Instagram, o jornalista, advogado e escritor Octávio Pessôa faz o lançamento virtual de "Asas de um Rio - A Saga dos Catalinas na Amazônia", prefaciado pelo poeta e escritor Daniel da Rocha Leite, com orelha de Benilton Cruz e contra-capa de Romero Ximenes Ponte. Em lives, como é adequado nestes tempos de pandemia, Octávio responderá perguntas e contará um pouco a aventura de escrever esse romance, que tem muitas passagens em Santarém e no Museu Aeroespacial da Aeronáutica, no Rio de Janeiro. 

A fascinante história do Catalina 27, pontuada pela vida de um menino amazônida, o Hino dos Catalinas executado pela Orquestra Sinfônica da antiga Base Aérea de Belém, atual Ala 9 da FAB, reminiscências da aviação civil que transportou passageiros e cargas interligando cidades da Amazônia e, como avião militar, atuou tanto na Europa como na costa brasileira durante a II Guerra Mundial, encantam na obra. Os Catalinas também desenvolveram ações militares em tempos de paz, promovendo a integração da Amazônia. Nos bancos corridos viajavam indígenas, religiosos e até animais como patos e galinhas. 

Nos anos da década de 1950, a partir da rota Rio de Janeiro – São Paulo – Goiânia – Aragarças – Xavantina – Vilas Boas – Xingu – Cachimbo – Jacareacanga – Manaus e Boa Vista, foi idealizada a linha do Rio Negro, no estado do Amazonas, com aviões anfíbios CA-10 Catalina, destinada a apoiar as populações indígenas e as missões religiosas nos vales dos rios Negro e Uaupés. 

Depois que os Catalina foram transferidos da Base Aérea do Galeão para a Base Aérea de Belém, começaram a ser executadas com maior frequência as linhas ao longo do rio Amazonas e de seus afluentes principais. Davam apoio aos Pelotões de Fronteira de Exército e atendiam populações ribeirinhas, lutando com imensas dificuldades, em virtude da falta de comunicação e das enormes distâncias dessas localidades aos grandes centros urbanos. Em 1957, surgiu a imperiosa necessidade de uma linha do CAN - Correio Aéreo Nacional para a região do Canal de Suez, a fim de auxiliar o Batalhão brasileiro que, a serviço da ONU, operava na Faixa de Gaza. 

Nascido em Parintins (AM) e radicado em Belém desde 1970, Octávio Pessôa atuou como locutor de rádio, sócio de produtora de vídeo, procurador autárquico e auditor federal de controle externo do TCU. É membro da Academia Maçônica de Letras do Estado do Pará e da Academia Paraense de Jornalismo. “Asas de um Rio - A Saga dos Catalinas na Amazônia” é sua segunda obra publicada. Em 2012, lançou o livro de crônicas “Causos Amazônicos”, reeditado em 2015.

O preço de capa é R$55, mas na semana do lançamento, de 9 a 16 de abril, custará 50 e para ser entregue basta comprovar o pagamento ou depósito na conta do BB, Ag. 4451-2, CC 175.187-5 e informar o endereço completo, inclusive com o CEP. 

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