Aramis foi um dos primeiros moradores de Marituba a vestir a imponente farda branca da Marinha do Brasil. E num voo solitário chegou ao Rio de Janeiro. Voltou e quando descia na parada de ônibus da antiga rua da Assembleia - hoje Primeiro de Maio - seguia leve em caminhada sendo admirado por todos.
De volta à Marituba, trabalhou em escola e depois finalmente criou um espaço para atender seus amigos. Muitos chamavam de bar do Aramis. Mas, digo que ali era mais que um bar. Lá a música era de sofisticado bom gosto e as prosas animadas. Atraia gente de todo perfil - do mais intelectual ao mais louco.
Aramis nos deixou de repente. Foi covardemente assassinado com golpes de objeto cortante dentro de sua própria casa, deixando um clube imenso de amigos num vazio estranho. A lacuna é difícil de preenchimento, pois tratava-se de gente simples e prestativa, um cara da paz, da alegria, do sossego, de luz muito brilhante.
O corpo foi sepultado no domingo (01) às 15 horas em Marituba e a Polícia Militar já solicitou imagens de câmeras instaladas às proximidades para chegar ao autor de bárbaro crime.
Siga em paz, grande mosqueteiro!
Da Redação
Ícaro Gomes
Imagens: Silvio Eder
0 Comentários