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Hoje no início da tarde, começou a circular em grupos de aplicativos a decisão do juiz de Igarapé-Açu, Cristiano Magalhães ,
atualmente respondendo pela comarca de Maracanã, visto que o titular encontra-se de licença saúde. Na decisão liminar, o juiz suspende o show de amanhã que seria realizado para o público evangélico, em razão dos custos ferirem o estado de emergência em que se encontra o município.
Segundo a decisão do juiz, a prefeita do município decretou estado de calamidade publica recentemente em razão do desabamento de encostas em várias localidades e na sede do município. Assim, quando o município encontra-se em estado emergencial não pode fazer gastos volumosos com eventos.
O juiz diz o seguinte: reconhece a importância do histórico das festas do município mas destaca O ESTADO DE EMERGÊNCIA, ainda destaco parte da decisão "Constatando a situação calamitosa e reconhecida pelo próprio município ... ofende o princípio da moralidade a realização, NÃO DO ANIVERSÁRIO EM SI, MAS DO CONTRATO DE UM SHOW NACIONAL, QUE PROVOCARÁ UM ALTO GASTO PARA O JÁ ACANHADO ERÁRIO PÚBLICO MUNICIPAL".![]() |
Mas a decisão não atingiu as demais atrações com custos menores, mesmo assim a prefeita resolveu desmontar toda a estrutura para o show de hoje, o que prejudica os ambulantes que já haviam se programado para o aniversário.
Segundo a decisão judicial, somente um evento ficou suspenso, mas a Prefeitura Municipal desarmou toda a estrutura durante a tarde, aproveitando para cancelar a banda de hoje.
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Tentando misturar os assuntos
Vários integrantes do governo municipal aproveitam o momento para confundir o pedido de CPI dos CURSOS FANTASMAS com o aniversário da cidade. Chegam a acusar diretamente em redes sociais os vereadores de oposição ao governo.
A vereadora Fernanda (MDB) publicou nota oficial sobre o assunto nas redes sociaís e disse ao Blog: "que nunca ficaria contra eventos no aniversário da cidade e que não há assinatura sua em nenhuma denúncia sobre isso. O que já denunciou até na policia federal foram os cursos fantasmas que levaram dos cofres municipais quase meio milhão".
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