Diga-se de Passagem - 2019 começa assim nos meios políticos

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O cenário político da região, a oposição atabalhoada de Maracanã e o técnico secretariado de Helder. Tudo isso e muito mais na coluna de hoje. Aliás, agora sim, a última do ano de 2018.

Magalhães Barata

A "renovação e mudança" esperada com o atual governo não veio e talvez em muitos setores houve até declínio dos serviços públicos. No outro front já ressurge das cinzas, o Bujaru, que venceu várias vezes e mantém musculatura eleitoral. Caso a justiça vede sua participação, tem como carta na manga a esposa Alda, pessoa de carisma, que pode assumir a cabeça de chapa.
Yara Bomfim, a vice, cresceu e é a mais simpática de todos, mas sua dificuldade de se descolar do atual gestor vai levando uma grande liderança para o mesmo buraco.
Já na Câmara, os vereadores Elson Sena, Taperá e Everaldo são boas opções, sendo Elson o mais indicado devido sua expressão na oposição.
A situação do atual prefeito é tão ruim, que alguns aliados chegam a propor o lançamento do Rui Paixão em seu lugar.
Quem viver verá, MB! 

Igarapé-Açu

O prefeito delegado Ronaldo (SDD) mantém obras no município, mas enfrenta dificuldades com pagamento de folhas e na relação com seus aliados. 
Por outro lado, a professora Sandra Uesugi, ex-prefeita, ganha folego e será mesmo a grande concorrente no próximo pleito.
Pelo andar da carruagem, terceira via não tem viabilidade e o jogo será mesmo em RE-PA.

São Chico

A cidades das seringueiras vai comemorando bons resultados e boa captação de recursos. Marcos César que começou de mau a pior, engrenou no segundo ano, tomou as rédeas do governo e colocou em campo muito trabalho.
No outro lado, os mesmos de sempre: família Leitão e a turma do Rol.
Cara mesmo de reeleição do professor.

Maracanã

A atrapalhada e desunida oposição em Maracanã continua igual cachorro quando cai do caminhão de mudança. A campanha de eleição do governador Helder reuniu todos do mesmo lado. Terminou e logo começou o "salto alto" já conhecido. Todos acham que vencem sozinhos.
Muito cacique pra pouco índio e como ninguém conversa com ninguém, espera-se que se chegue num nome de consenso para vencer. O cenário que já era promissor em 2016, quando obteve quase 70% dos votos válidos, melhorou ainda mais para a oposição com a derrocada da gestão Dica Costa que patina para demonstrar que ainda não está no fim.
Do lado do governo, muitos candidatos e pouca disposição. Dica pode repetir o modus operandi de 2012: lançar, mas não abraçar.
O campo é fértil para uma terceira via bem endossada.

Secretariado de Helder

Helder mexeu bem o tabuleiro do primeiro escalão e conseguiu escolher perfis técnicos para o corpo de auxiliares de governo.
Perfis de competência foram anunciados em todas as áreas, bem verdade, que alguns importados de outros centros, mas reconhecidamente qualificados e darão um tom de governo forte.
Dois extremos também se encontram: Hugo, o filho do deputado Eder Mauro de extrema direita assume a secretaria de Justiça e Ursula Vidal do Psol, que já a desfiliou, de extrema esquerda, assume a secretaria de cultura.
No mais nomes que certamente podem fazer do governo o tom presente empreendido na campanha.


Secretariado II

Poucos arranjos políticos foram necessários para compor o primeiro escalão. A ida do deputado Iran Lima, técnico também para a SEDEME, abre vaga para assumir na Alepa, Ozório Juvenil que é filho do prefeito de Altamira, Domingos Juvenil, que foi importante na campanha.
O candidato ao Senado Jarbas Vanconcellos que ajudou no segundo turno assume o sistema penal que ganha status de secretaria. O delegado Eder Mauro queria a segurança, mas emplacou seu filho na pasta da Justiça.
Nas regionais, o patriarca dos Chamon, atual deputado estadual João Chamon, que colocou o filho como o mais votado do MDB com 60 mil votos, dirigirá o polo Marabá; enquanto na bela e quente Santarém a regional é do vereador Henderson Pinto, que saiu-se muito bem na candidatura a deputado federal.

A colcha de retalhos nos municípios

Assim que o governo começar, Helder - que deixa essa tarefa para Parsifal Pontes - terá a difícil missão de contemplar os companheiros nas regiões e municípios em cargos menores, mas que geram espaço político: Hospitais regionais, regionais de educação, saúde e transportes, ciretrans, entre outros.
Parsifal é pessoa de confiança de Helder, ex-prefeito de Tucuruí por duas vezes, ex-deputado estadual, conhece muito bem o Pará e bem demais os emedebistas do interior. Ou seja, aos poucos vai acalmando a todos com carinho.

O adeus de Jatene

O ainda governador Simão Jatene que já arrumou as gavetas, foi barrado pela justiça na tentativa de inaugurar dois hospitais regionais sem a devida conclusão.
Sai meio que sisudo, mas não deveria, afinal o povo paraense lhe presenteou com três mandatos.
Márcio Miranda, o presidente do Legislativo, que deveria empossar o governador eleito, afastou-se por uns dias e viajou. A deputada Cilene Couto (PSDB), reeleita como segunda mais votada no geral, vice-presidente da Alepa,  vai oficializar Helder como governador do Pará.
Jatene tem duas boas opções para esfriar a cabeça: Cuiarana em Salinas e Mota em Maracanã. As duas vilas charmosas e bons pesqueiros, estão numa maré boa para camarão.


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