Diga-se de Passagem - os bastidores do segundo turno

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Pioneiro saboreia vingança

Manoel Pioneiro, o prefeito de Ananindeua, sonhava ser o sucessor de Jatene no governo do estado, pois além de ser tucano bem emplumado, foi reeleito prefeito em primeiro turno em 2016. Uns dizem que Jatene não queria Pioneiro de jeito nenhum; outros já dizem que deputados estaduais e federais forçaram o governador a indicar Márcio Miranda, com doses de pressão vindas também do senador Flexa Ribeiro.
Bem não importa o que foi, mas Pioneiro ficou silencioso e se vingou bonitinho: primeiro cruzou os braços e deixou Márcio levar uma surra de Helder em Ananindeua; movimentou-se pela candidatura de Dr. Daniel que tornou-se o deputado mais votado do Pará, ultrapassado a casa de 100 mil votos.
E pra passar a régua bem lindamente lançou seu secretário Coronel Osmar ao Senado, conseguindo mais de 300 mil votos e sepultando o mandato de Flexa Ribeiro.
O sorriso de Pioneiro deve tá de orelha a orelha.

Dois senadores da mesma coligação

Desde a década de 90, quando a coligação liderada por Jader elegeu Jarbas Passarinho e Hélio Gueiros senadores, que não se via um mesmo grupo político ficar com as duas vagas. Nas últimas eleições, sempre uma vaguinha para cada lado.
Mas eis que 2018 reservava algo diferente: Zequinha Marinho, o atual vice-governador, não aceitou nada de Jatene - nem mesmo vaga no Tribunal de Contas - para renunciar seu cargo e deixar o governo para Marcio Miranda concorrer a reeleição. Na campanha, colou em Helder e pedia sempre o segundo voto aos eleitores de Jader e na seara evangélica de onde é servo pedia o primeiro voto.
A campanha cresceu e Zequinha venceu em segundo ao lado de Jader Barbalho que conseguiu reeleger-se, deixando Flexa Ribeiro e outros a ver navios. 

Paragominas sem representantes

A cidade de Paragominas, chamada de "Paragobela" sempre foi a menina dos olhos dos tucanos. Lá o mesmo grupo político dirige por 22 anos os destinos do lugar. Suas estrelas políticas, no entanto, encolheram em 2018: Adnam preterido na escolha na sucessão a governador, recolheu-se e nem mexeu os braços; Sidney Rosa encarou a eleição ao Senado, mas não obteve êxito.
No âmbito proporcional o vexame foi maior, o atual vice-prefeito e ex-deputado Bosco Gabriel não conseguiu a performance de outros momentos e não se elegeu.

Castanhal foi mal

Hélio Leite desconfiou que sua amada Castanhal iria deixá-lo na mão e como presidente do DEM correu rios, florestas e estradas para buscar votos, reelegendo-se com mais de 102 mil votos, todavia, em Castanhal que obteve 44 mil votos em 2014, agora só colheu 18 mil.
Na seara estadual o fiasco foi grande: o vereador mais votado Edivan Damasceno conseguiu mais de 16 mil votos mas ficou longe das vagas; o ex-prefeito Paulo Titan passou por pouco dos 10 mil votos  na cidade modelo; já o feio de todos foi o cunhado do atual prefeito Pedro Coelho, o delegado Paulo Henrique, que mesmo impulsionado pela máquina da Prefeitura conseguiu mirrados 9 mil votos na cidade.
Outras candidaturas avulsas também ficaram pelo caminho.

Figurinhas

Helder Barbalho deve está muito cansado de selfies. Por onde anda, um batalhão se reveza nas fotos. Porém, o que deve deixar bem entediado é a repetição de fotos. As figuras que abusam nas selfies repetidas.

A falta de Eduardo

O empresário Eduardo Sales, sempre o operador da campanha na região nordeste do Pará dos tucanos cumpriu a palavra e vive recolhido na bela Castanhal, onde tem a maior parte de seus negócios.
Não se vê nenhum envolvimento do empresário na campanha de Márcio Miranda.

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2 Comentários

  1. Ícaro, depois de mandar que os capachos atacassem a vereadora sua esposa, agora o filho da prefeita, o secretário de saúde que não trabalha, nem mora em Maracanã, está tentando livrar a cara do homem que foi preso pela polícia portando uma arma. Júnior está obrigando uma servidora da saúde, que tem a confiança da prefeita, a forjar um documento para tentar inocentar o acusado.

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  2. Caro Icaro, na realidade, Hélio Gueiros foi eleito Governador, numa ampla coligação, contra João Menezes. Os senadores eleitos foram Almir Gabriel e Jarbas Passarinho.

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