Na porta da Alepa, os sindicalistas exigem que seus direitos sejam respeitados
"Nós estamos no limite da nossa paciência, mas não aguentamos mais tanto descaso com a nossa categoria". O desabafo, ao Ver-o-Fato, é de um policial civil envolvido na mobilização para exigir a reposição de seus direitos violados pelo governo de Simão Jatene. O Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), aliás, amanheceu hoje na Assembleia Legislativa. E soltou nota cuja íntegra o Ver-o-Fato abaixo reproduz.
"Estamos há mais de 6 meses buscando pacificamente, através de conversas com o presidente da Alepa e candidato a governador Márcio Miranda, e também com o secretário de Segurança, garantir nossa total incorporação do abono e retroativos de forma pacífica e política como muitos querem e acreditam ser a melhor forma de conquistas.
Praticamente todos os dias nós diretores estamos buscando isso calados, e temos como resposta que iremos ter nossos direitos contemplados. Ficamos sabendo desse projeto que vai criar vários cargos, muitos até para contemplar e corrigir muitos erros na instituição, mas a questão maior é a seguinte. Ou seja, se tem dinheiro para criar 97 DAS envolvendo uma soma de quase R$7.000.000,00, por que até hoje não foi pago o nosso retroativo e abono mesmo com previsão legal em lei e decisão judicial?
Não seremos "enrolados", eles podem até aprovar, até porque o governo tem a Alepa na mão, mas não ficaremos calados enquanto outros servidores da segurança pública têm seus direitos reconhecidos e respeitados.
Não temos" conchavos" com o governo e com quem quer que seja, temos respeito por todos, mas tudo tem limites e paciência tem limite.Se não obtivemos resposta até hoje na hora da assembleia geral marcada para às 18h no clube Monte Líbano, temos que comparecer em massa para deliberarmos sobre estratégias para garantir nossos direitos na luta como sempre fizemos.
Por Carlos Mendes
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