O caso dos pescadores fantasmas

Continua rendendo escândalo o esquema de pescadores fantasmas no Pará. Tomara que isso sirva para impedir novas fraudes que resultem em benefícios eleitorais este ano. Hoje, o juiz federal Antônio Carlos Almeida Campelo decretou a prisão preventiva de Soane Castro de Moura, superintendente da Pesca no Pará em 2016, e de sua substituta à época, Thicyana Ericka de Sousa Nunes, condenadas a 13 anos e seis meses de reclusão em regime fechado, cada uma. Conforme denúncia do Ministério Público Federal, elas promoviam a inclusão e alteração de registros de pescadores no Sistema Informatizado do Registro Geral da Atividade Pesqueira (SisRGP) através de senhas de servidores terceirizados. 

A defesa alegou que o MPF não conseguiu provar a denúncia e que os relatórios da Controladoria Geral da União (CGU) estariam cheios de irregularidades e com cálculos demonstrativos fantasiosos e absurdos. 

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