Estado de saúde da criança é considerado grave. (Foto: D' Almeida/Diário do Pará)
Um bebê de apenas seis meses de vida foi internado estado grave no início da manhã deste sábado (16), no Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), em Ananindeua, Região Metropolitana de Belém, após cair do berço na tarde da última sexta-feira (15) e sofrer convulsões.
A criança, que mora no município de Tailândia, no nordeste paraense, precisou ser conduzida para a capital paraense em um helicóptero, devido o Hospital Geral do município não ter condições de dar assistência a vítima.
Segundo o médico ginecologista e obstetra Allan Rendeiro, que está acompanhando a situação, Tailândia não possui “um aparelho de tomógrafo, nem um neurologista para avaliar, muito menos uma unidade de suporte a vida compatível com as necessidades do município”.
Bebê precisou ser transferido para Belém, por não haver tomógrafo e nem neurologista em Tailândia. (Foto: Denilson D' Almeida/Diário do Pará)
Por isso, segundo o médico, em casos de alta complexidade, como o do bebê, que teve um traumatismo crânio encefálico, precisa ser removido para um local que ofereça esse suporte, que no caso seria Belém, Marabá, ou Tucuruí.
“Isso é em virtude da desassistência que o Governo proporciona, não tem assistência ao município. Se o deslocamento for terrestre, o paciente pode morrer no meio do caminho. Para tentar melhorar a vida da população, foi criado o serviço móvel aeromédico, que é o helicóptero UTI adulto e infantil, que em uma situação dessa traz o paciente grave para que seja atendido em Belém. E começa o rosário em busca de leito. A saúde do estado está falida, deficitária”, lamenta o médico.
DOL
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