História de Maracanã por Emanuel Pereira


O pesquisador histórico Paulo Henrique, nos presenteia com duas relíquias fotográficas pinçadas do álbum de governo de José Malcher - 1939.

No detalhe, a outrora Avenida Boulevard da República, a nossa beira-mar, e que hoje possui três denominações na sua extensão (Barão do Rio Branco, Bertoldo Costa e Gregório Sá).

O perímetro compreende as travessas Olavo Nunes e Saturnino Costa, no sentido mercado municipal. Nos imóveis em destaque, a Coletoria Federal e a Casa dos Prefeitos, demolida em 1968, cedeu espaço a agência do Banpará - todos eles com revestimento externo em azulejo português, além de ótimo acabamento, com assoalho em acapú e pau amarelo, forro em madeira com ricos detalhes e extensos ambientes.

Percebe-se no lado direito da foto, o emoldurado de mangueiras. Isso mesmo; uma vistosa arborização se iniciava na praça de São Miguel e se estendia até a travessa Wlísses Penafort, e que foram dizimadas pelo machado dos governantes. As mangueiras da praça de São Miguel vieram ao chão em 1968, com o pretexto de dar passagem ao asfalto que chegava a cidade. "Santa Ignorância!"
Olhando pelo retrovisor do passado, já tivemos os nossos momentos de "Cidade das Mangueiras".

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