A lenda da cobra grande do Derrubada

Um texto do poeta Emanuel Pereira


O nosso desenvolvimento turístico atenta para o transbordo do rio Maracanã, e prosseguir viagem aos mais exuberantes recantos do litoral.

Mas... "enquanto seu lobo não vem"... vamos a uma curiosidade ocorrida na boa terra por volta dos anos 30, tendo como cenário o povoado de Jacira - atual DERRUBADA, referência na conexão marítima rodoviária.
Vila da Derrubada
Jacira - o nome fazia alusão a uma "amada amante" do interventor Magalhães Barata e moradora do local; uma comborça, como se dizia antigamente e que o levava a passar de vez em quando por lá. Rota obrigatória do velho caudilho nas visitas a Salinas.

Nesse tempo, Jacira possuia uma dezena de moradias, uma escola pública, uma pequena taberna e um extenso trapiche, construído em madeira de lei, assentado sobre rijos esteios, com garantia de resistir as ações das marés, por mais de 20 anos - palavras dos construtores da obra, custeada pelo governo do Estado, mas que não resistiu à força da natureza e desabou num estalar de dedos, atraindo moradores da redondeza para verem o imponente trapiche transformado em ruínas, e que tinha pouco mais de um ano de construído.
Um acontecimento singular que provocou os mais variados comentários deixando sem respostas um amontoado de perguntas.

"Cobra grande?" "Terê-terê?" "Areia movediça?" "Maldição do pajé?" Quanto aos possantes esteios, alguns foram encontrados a quilômetros dalí.
Como dizia dona Lulu: "Mistérios!!!

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