Recordações de Emanuel Pereira



Lá vamos nós acordar momentos de ontem, acontecidos na boa terra por volta dos anos 70, quando a luz da Celpa apagava a meia-noite. A cidade tinha guardas-noturnos e três empresas de ônibus (S.João, Nova Vida e D. Manoel). Cine Teatro "Cacilda Becker", Centro de Treinamento do Idesp, posto telefônico da Cotelpa, hotel do português, sorveteria do Quidóca. Festa do Quarenta e tantos outros terreiros juninos. Entre as então novidades, a foto no monóculo e a luz negra nos bailes do Ypiranga. No carnaval, os irmãos Ovildo e Odilto davam o tom da folia. Waldick Soriano na terrinha em duas ocasiões, e nas areias do Tiro-e-Queda, desfile do Miss Verão. Uma cabana se torna ponto de referência da juventude - "O Churrascão", ambiente dançante que marcou época e embalou corações. Segurança em alerta - capitão Aniceto, tenente Prado, tenente Campos, soldado Regala - estávamos bem guarnecidos e prontos para a guerra do bom viver. Após anos estagnada, a fábrica do Itacoã entra em atividades sob a chancela da Ampex. O desfile escolar ganha criatividade e contornos diferentes. Alcindo Cacela e Elias Viana, colégios da capital, marcam presença no evento. Maracanã dos anos 70 - do assovio da Matinta Perera e do carimbó a pau e corda. No futebol, Botafogo pentacampeão da cidade e o Ypiranga conquista o intermunicipal IGAMAR.
E quando o assunto é lembrança, fica tanta coisa pra depois. Quem sabe um dia a gente reune essa família de conterrâneos, ensaia uma roda de prosa e cutuca essa danada chamada saudade. Que a Paz do Cristo Ressuscitado esteja sempre conosco!




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