Um caso ocorrido no domingo no Hospital Municipal de Maracanã vem causando revolta na cidade. Compreendemos o esforço de tantos profissionais que ali trabalham e que movem todas as forças para realizar procedimentos que, às vezes, nem são de sua competência. Mas o esforço para ajudar nem sempre obtém êxito. A gestão questionada do atual secretário de saúde, Júnior Araújo, vem causando sérios prejuízos à saúde pública e até mesmo mortes.
No sábado, uma jovem mãe de 17 anos, J.Q.C, do bairro Itacoã, deu entrada no hospital municipal, estando na 38ª semana de gestação, ficando em observações por 24 horas. às sete horas da manhã de domingo entrou em trabalho de parto. A criança de imediato "ficou roxa" no nascimento, supostamente pode ter respirado algum liquido (segundo um profissional de saúde) que evoluiu à parada cardiorrespiratória. De imediato, sem a presença do médico, o corpo de enfermagem recebia informações pelo telefone supostamente de um médico.
Na sala de parto, uma enfermeira e técnicas de enfermagem tentavam de todas as formas salvar a criança, recebendo orientações dos procedimentos via telefone.
Infelizmente , os procedimentos não reanimaram à criança que evoluiu ao óbito.
Segundo familiares, o hospital não requisitou o Instituto Médico Legal (IML Castanhal) para a necrópsia do corpo e também não prestou nenhuma assistência por meio de assistente social ou psicólogo.
A morte ocorreu no domingo e segundo a família, o diretor do hospital ao lado de uma enfermeira foi quem preencheu a declaração de óbito na quarta-feira, carimbando o documento com o nome de um médico que também não estava presente no ato.
Segundo a mãe, em nenhum momento ficou claro o motivo da morte de sua criança e que o pré-natal foi realizado corretamente, guardados todos os exames como ultrassom e que confirmam que havia normalidade e não há histórico de drogas entre os pais.
A família registrou o fato em um Boletim de Ocorrência e aguarda a tomada de providências.
Da Redação
Ícaro Gomes
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