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G1- Pará |
O rio Xingu é como um simbolo de resistência para a Amazônia, suas águas matam a fome e ajudam a vida de muita gente, suas águas movimentam uma das maiores hidrelétricas do mundo - Belo Monte e o rio é a rodovia natural do povo ribeirinho...
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UOL |
A noite de terça-feira (22) foi de aflição para parentes em terra e pânico, terror, horror, para os passageiros e tripulantes do barco navio "Capitão Ribeiro", que saiu de Santarém com destino ao conhecido porto de Vitória de Xingu numa viagem de dois dias. No caminho, entre Porto de Moz e Souzel, uma tempestade forte e eis que surge uma tromba d'água que fez girar a embarcação e a afundou, conforme os relatos emocionados dos sobreviventes.
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G1 Pará |
A Arcon - como sempre - correu para informar que a embarcação não estava legalizada para o transporte de passageiros. Então, por que estava navegando?
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G1 |
O governo do Estado e as prefeituras da região socorreram com lanchas, balsas e helicópteros na busca de corpos no entorno do naufrágio.
Os técnicos dirão daqui a algum tempo os motivos do acidente, mas é certo que não foi superlotação, imperícia do comandante ou falha mecânica na embarcação. A tromba d'água é um fenômeno natural na região e nos rios da Amazônia que ganham força como um tornado em velocidade grande de ventos. O que se sabe mesmo é que os passageiros não viajavam de coletes e que não havia a quantidade suficiente de coletes, bem como, uma lona muito utilizada para vedar os barcos e evitar a água da chuva atrapalhou bastante para que passageiros conseguissem escapar do barco.
Todas as afirmações aqui feitas são baseadas nos depoimentos dos sobreviventes.
É lamentável. Como nos acidentes de avião, os naufrágios acabam por levar muitas vidas. E assim nosso rio que é fonte de vida, caminho da gente, às vezes, se torna um rio e caminho de morte.
Até o início da tarde de hoje, 21 mortes já forma confirmadas pelas autoridades.
Descansem em paz!
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