O empresário Raimundão vai comandar Bragança

Direto de Bragança
Jece Cardoso
A Gazeta Política

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Dia 14/12 (quarta-feira) foi a diplomação do prefeito eleito desse município histórico do Pará, que também passou por turbulências políticas e seu povo sempre no período eleitoral elege algo de diferente. Em 2102 elegeu um padre, mas Nelson Magalhães não correspondeu às expectativas do povo bragantino, onde em 2012 foi eleito pelo PT e agora em 2016 concorreu pelo PPS, amargou o 4º lugar dos cinco candidatos que disputavam a vaga de prefeito.

O empresário de 70 anos, Raimundo Nonato de Oliveira (PSDB), que declarou à justiça eleitoral que só tem o ensino fundamental venceu com 43,10% dos votos válidos, no segundo lugar ficou o peemedebista Edson Oliveira; já Gérson Peres Filho (PTC) ficou em último lugar com 4,40% dos votos válidos (2.803 votos). O colégio eleitoral do município no pleito foi de 75.467 eleitores.

O município de Bragança tem uma histórica interessantíssima, onde a região, inicialmente habitada pelos índios apotiangas da nação dos tupinambás, recebeu seu primeiro visitante em 1613, com a entrada dos franceses da expedição de Lavardiere no Amazonas. Em seguida veio Pedro Teixeira, que por ali passara levando a Jerônimo de Albuquerque, no Maranhão, a notícia da fundação de Belém.

O território bragantino, entre Tury-açu e Caeté, fazia parte da capitania Gurupi, doada por Felipe III, de Espanha, em 1622, a Gaspar de Souza, Governador-Geral do Brasil. Em 1633, Álvaro de Souza, filho do Governador Geral, recorreu à Corte de Madri, por ter sido a mesma capitania transferida por Francisco Coelho de Carvalho a seu filho Feliciano Coelho de Carvalho e ali instalada a sede da capitania, com o nome de Vera Cruz, à margem direita do Rio Caeté, com a denominação de Souza, a sede foi transferida para a margem direita do rio Caeté, com a denominação de Sousa do Caeté. Confirmando a posse de Álvaro de Souza, a sede foi transferida para a margem direita do rio Caeté, sem alcançar, contudo o progresso desejado, dado o desenvolvimento da cidade à margem esquerda do mesmo rio.

No século seguinte, em 1753, ao constatar que o núcleo estava em extinção, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, Governador do Grão Pará, decidiu transferi-lo para o local onde hoje se encontra a sede do município, dando à vila criada o nome de Bragança. No mesmo ano, foi elevado a município e revertido à Coroa.

Em 1753. Elevado à categoria de cidade e sede do município com a denominação de Bragança, pela lei provincial nº 252, de 02/10/1854. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1933. Em divisão territorial datada de 31/12/1936, o município aparece constituído de seis distritos: Bragança, Almoço, Alto Quatipuru, Benjamim Constant, Emboraí e Urumajó. Pelas leis estaduais números 137, e 138, de 05/10/1937, são criados os distritos de Carateteua, Mocajuba, Piabas e Recife e anexado ao município de Bragança. Pelo decreto-lei estadual nº 3131, de 10/10/1938, o distrito de Alta Quatipuru passou a denominar-se Tracuateua e o distrito de Mocajuba a denominar-se Nova Mocajuba. No quadro fixado para vigorar no período de 1939-1943, o município é constituído de 10 distritos: Bragança, Almoço, Emboraí, Nova Mocajuba, Piabas, Recife, Tracua ex-Alto Quatipuru e Urumajó. Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30/12/1943, o distrito de Benjamim Constant passou a denominar-se Tijoca. Sob o mesmo decreto acima citado o distrito de Recife a denominar-se Itapixuna. Em divisão territorial datada de 1/07/1950, o município é constituído de 10 distritos: Bragança, Almoço, Caratateua, Emboraí, Itapixuna, Nova Mocajuba, Piabas, Tijoca, Tracuateua e Urumajó. Pela lei estadual nº 2460, de 29/12/1961, desmembra do município Bragança os distritos de Emboraí, Itapixuna e Urumajó para formar o novo município com a denominação de Augusto Corrêa.

Hoje Bragança tem uma área territorial de 2.090.234 km2, uma população estimada de 120.124 habitantes e é pólo de uma microrregião no nordeste paraense, denominada Bragantina com 13 municípios.



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