(Foto: Divulgação)
Deixar o celular carregando a noite toda e colocar o smartphone no modo avião para carregar mais rápido são alguns dos mitos sobre a duração e o carregamento da bateria de celulares. Eles ainda povoam a cabeça dos usuários.
Com a mudança de tecnologia e material empregados nas baterias, muita coisa mudou. Alguns cuidados também são necessários para que o usuário não acabe prejudicando a bateria de seu aparelho sem querer.
A lista a seguir responde sete perguntas mais importantes para que você recarregue seu celular de forma segura, rápida e com melhor aproveitamento possível.
1. Pode deixar o celular carregando durante a noite?
Pode. Diferentemente do que muitos acreditam, carregar o celular a noite toda não estraga a bateria. Os aparelhos deixam de receber energia quando chegam em 100% de carga.
No entanto, manter a bateria entre 40% e 80% ajuda a prolongar sua vida útil. Isso porque o lítio, usado em larga escala nos celulares atuais, desgasta-se ao chegar nos extremos. Note: o problema não é completar a carga, mas oscilar de zero a 100%. Se você puder puder deixar o aparelho algumas noites sem estar plugado, opte por isso.
2. Carregadores genéricos podem estragar o celular?
Não, os carregadores não oficiais – desde que funcionem – cumprem seu papel de transferir energia à bateria. A maior parte deles, porém, terá um desempenho pior que os originais, demorando mais tempo para completar o carregamento.
Os carregadores falsificados, sim, devem ser evitados. Testes com carregadores sem marca mostraram que muitos deles nem sequer completam a carga da bateria, e pior ainda, descumprem normas de segurança – colocando em risco a vida do usuário.
3. Colocar o telefone em modo avião deixa o carregamento mais rápido?
É verdade. Como o modo avião desconecta as redes 3G, 4G e desliga a conexão Wi-Fi, haverá menor necessidade de processamento. Só isso já basta para carregar mais rápido. No entanto, a diferença não é tão grande: para cada 10% de carga, a economia com o telefone em modo offline é de 1 minuto.
4. Carregar o celular no PC (via USB) é mais demorado?
Normalmente sim. Isso porque o tempo de carga depende da potência de sua fonte de energia. A tomada fornece uma corrente de 1.000 mA, enquanto as portas USB 2.0, as mais comuns, entregam 500 mA. Com a metade da potência, essas entradas USB de notebooks e desktops demoram o dobro do tempo de carregamento.
5. Preciso esperar a bateria chegar a 0% para carregar?
Não. O ideal, como mencionado acima, é que isso não aconteça. As baterias de lítio podem e devem ser recarregadas antes de ficarem abaixo dos 40% de energia. Outra recomendação dos especialistas para aumentar a vida útil é desligar o celular pelo menos uma vez na semana.
6. A temperatura interfere no tempo de duração da bateria?
Sim. Como dito acima, baterias que estão sendo usadas em ambientes frios têm uma queda no tempo de duração. O motivo é o mesmo que faz com que a carga se mantenha quando o dispositivo é congelado; com reações químicas mais lentas, há menos fornecimento de energia para o aparelho. Esse tipo de situação não é definitiva. Quando a temperatura volta ao normal, o desempenho da bateria também é normalizado.
O calor, por outro lado, traz danos irreversíveis. A partir dos 35ºC, cada acréscimo de 8°C diminui a vida útil da bateria pela metade. Também é importante que ela seja ventilada, sobretudo durante o carregamento, quando a bateria fica aquecida. Nessas horas, retire capas de proteção, especialmente as que vedam por completo o celular.
7. Quais apps dão mais autonomia de uso ao telefone?
Há vários aplicativos disponíveis para quem quer gerenciar melhor a bateria do celular. Um deles é o Snapdragon Battery Guru, disponível para Android. Desenvolvido pela Qualcomm, ele promete prolongar a duração da bateria em aparelhos que usam seu processador, um dos mais populares atualmente.
O Battery Doctor é outra solução neste sentido que pode ser usada em smarts Android e iOS. Ele mostra quanto de energia cada componente do celular está consumindo e permite diagnosticar onde há perdas desnecessárias. Já o JuiceDefender, para Android, também entra no time de bons apps para melhorar o uso da bateria. Apesar do visual defasado – sua última atualização é de 2012 -, ele é um dos mais baixados do segmento na Play Store, graças ao bom desempenho.
(Com informações do portal TechTudo)
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