Era só o que faltava!


Alerta pertinente





O berço onde ocorreu o naufrágio do Haidar representa cerca de 5% do porto de Vila do Conde. O berço oposto, no mesmo píer, está desimpedido e o canal para acessa-lo desobstruído, podendo receber até dois navios do mesmo porte do Haidar, para embarcar ou desembarcar qualquer tipo de carga.

A operação de salvatgem do Haidar entrou em uma rotina que em nada incomoda o funcionamento sequer do píer em cujo calado sentou.

Mas se vamos tratar o caso com a lógica pré-lusitana (sem preconceitos, Virgílio) de que ao cair um avião fecha-se o aeroporto e cancela-se a linha que a aeronave oferecia, são outros 500 réis.

Aliás, bem mais que 500 réis, pois por este procedimento o Pará, além de perder divisas, também perderá - como ocorre com o açaí, que é exportado pelo Ceará –, para o Maranhão, que já está de braços abertos aos exportadores, o posto de maior exportador de gado da América do Sul.

Se não queremos o título e achamos que as divisas geradas não nos apetecem e nem compensam os nossos devaneios espirituais, seria honesto tratar a questão sob esse prisma, mas usar o estudo do átomo para condenar a bomba atômica, além de desonesto intelectualmente é reduzir a discussão ao Jardim de Infância.

Nesse diapasão, o alerta da coluna de “O Liberal”, colada como ilustração, é absolutamente pertinente.

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