Simão Jatene dispensa Força Nacional




Apta a atuar em qualquer segmento da segurança pública, a Força Nacional já auxilia no combate ao crime em vários Estados. (Foto: Divulgação)


Bombardeado por todos os lados com críticas pela omissão no combate à violência desenfreada no Estado, o governador do Pará, Simão Jatene resolveu reagir - mas como de praxe - apenas no discurso. No fim de semana, finalmente rompeu o silêncio que vinha mantendo e veio a público falar do assunto que tanto preocupa os paraenses. Ao invés de apresentar propostas, contudo, optou pela estratégia de culpar a janela pela paisagem. Usando o perfil no facebook e em entrevista ao jornal O Liberal (que usou o mesmo texto duas vezes em páginas diferentes), Jatene falou do assunto sem conseguir citar sequer uma medida prática a ser tomada pelo Estado no sentido de tentar tranquilizar a população.

Limitou-se a criticar veículos de comunicação que divulgam os casos e as estatísticas nacionais de violência. Indagado sobre a possibilidade de envio, pelo governo federal, da Força Nacional para colaborar com o Pará, Jatene praticou seu esporte favorito: a retórica vazia. Elogiou a corporação, mas se recusou a responder claramente se aceita ou não a ajuda. “É importante registrar para que todos saibam, inclusive aqueles que querem fazer da Força Nacional uma panaceia, que não se pode criar ilusões, expectativas que não podem ser cumpridas”, declarou sem nada dizer.

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