Imagens: Restaurante de sua propriedade nas nascentes do rio Uriboca, em Marituba;
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Gente, a melhor coisa da vida é namorar.
Vão por mim que sei das coisas. Aliás, dizem que o diabo é sabido, não é porque é diabo, mas porque é velho.
O namoro é melhor que o orgasmo.
O orgasmo é, mal comparado, claro, como a campa do colégio, que anuncia o fim do recreio.
O bom é o recreio!
São os prolegômenos. É a petição inicial, diria o doutor Lafayette.
É o momento de mundiação, em que as pessoas, todas, ficam mais belas, maravilhosamente bobas É o mais próximo possível que se pode chegar do nirvana.
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O mundo, as gentes, os corações e as mentes são a oficina dos meus devaneios e sonhos. Romântico e humanista inveterado, não consigo imaginar um povo onde as pessoas não namorem. Apenas casam. Acasalam. Procriam. Dizem que é cultural, que há que se respeitar. Dizem também que na antiguidade era assim. Sei, não, não moro lá e não sou tão antigo.
Namorar não tem contra-indicação, idade ou “interação medicamentosa”.
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Vai bem com perfume, rosas, vinho, champanhe, caipirinha, licor de flor de jamburana (made in, diz-que, Uriboca), carinho, com o velho cartão de Cupido com flecha, coração, e tudo o mais. Vai bem com lua, sol, chuva, praia, praça, igarapé, piscina, cinema. Poesia.
Vai muito bem com música.
Quem namora não faz a guerra. Está de bem com a vida.
Acho, até, que não devia haver marido e mulher. Esposo e esposa,
então, é a cafonice personificada.
Só devia haver namorada e namorado.
Por toda a vida.
Acho, até, que não devia haver marido e mulher. Esposo e esposa,
então, é a cafonice personificada.
Só devia haver namorada e namorado.
Por toda a vida.
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